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Nicolás Maduro promete combater a corrupção na Venezuela

O candidato oposicionista Henrique Capriles acusou membros do governo de estarem dilapidando as riquezas petrolíferas nacionais

Nicolás Maduro: "temos grandes desafios para superar a burocracia, a corrupção e a indolência de alguns funcionários que fazem vista grossa aos problemas do povo", afirmou o presidente interino da Venezuela. (REUTERS/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2013 às 21h19.

Caracas - O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro , prometeu nesta segunda-feira combater a corrupção, depois de o candidato oposicionista Henrique Capriles acusar membros do governo de estarem dilapidando as riquezas petrolíferas nacionais.

A corrupção é um problema perene na Venezuela e foi um dos principais temas na campanha eleitoral que levou o socialista Hugo Chávez ao poder pela primeira vez, em 1998. A morte de Chávez, reeleito em outubro e vitimado pelo câncer em 5 de março, motivou a convocação de uma nova eleição presidencial em 14 de abril.

As pesquisas indicam amplo favoritismo de Maduro na eleição, em parte graças aos programas sociais instituídos por Chávez, embora a oposição tenha durante anos acusado o falecido presidente de fazer vista grossa à corrupção entre seus aliados.

"Vou perseguir a corrupção onde ela estiver. Darei minha própria vida para combater a corrupção se for necessário", disse Maduro, apontado por Chávez como seu herdeiro político, durante comício em Maturin, no leste do país.

"Temos grandes desafios para superar a burocracia, a corrupção e a indolência de alguns funcionários que fazem vista grossa aos problemas do povo", afirmou.

As pesquisas eleitorais, que na Venezuela são notoriamente polêmicas e divergentes, dão vantagens expressivas para Maduro. O último levantamento do instituto Datanalisis, citado pela consultoria Eurasia Group, lhe deu 50,2 % das intenções de voto, contra 32,4 % de Capriles.

É uma diferença maior do que a registrada numa pesquisa do Datanalisis no mês passado, quando Maduro liderava por 49,2 % contra 34,8 % de Capriles.

Nos últimos dias, Capriles tem prometido acabar com as benesses aos "enchufados" ("conectados"), uma referência a amigos de líderes partidários que obtém acesso rápido a benefícios sociais, como casas recém-construídas, enquanto os outros continuam relegados a listas de espera.

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Caracas - O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro , prometeu nesta segunda-feira combater a corrupção, depois de o candidato oposicionista Henrique Capriles acusar membros do governo de estarem dilapidando as riquezas petrolíferas nacionais.

A corrupção é um problema perene na Venezuela e foi um dos principais temas na campanha eleitoral que levou o socialista Hugo Chávez ao poder pela primeira vez, em 1998. A morte de Chávez, reeleito em outubro e vitimado pelo câncer em 5 de março, motivou a convocação de uma nova eleição presidencial em 14 de abril.

As pesquisas indicam amplo favoritismo de Maduro na eleição, em parte graças aos programas sociais instituídos por Chávez, embora a oposição tenha durante anos acusado o falecido presidente de fazer vista grossa à corrupção entre seus aliados.

"Vou perseguir a corrupção onde ela estiver. Darei minha própria vida para combater a corrupção se for necessário", disse Maduro, apontado por Chávez como seu herdeiro político, durante comício em Maturin, no leste do país.

"Temos grandes desafios para superar a burocracia, a corrupção e a indolência de alguns funcionários que fazem vista grossa aos problemas do povo", afirmou.

As pesquisas eleitorais, que na Venezuela são notoriamente polêmicas e divergentes, dão vantagens expressivas para Maduro. O último levantamento do instituto Datanalisis, citado pela consultoria Eurasia Group, lhe deu 50,2 % das intenções de voto, contra 32,4 % de Capriles.

É uma diferença maior do que a registrada numa pesquisa do Datanalisis no mês passado, quando Maduro liderava por 49,2 % contra 34,8 % de Capriles.

Nos últimos dias, Capriles tem prometido acabar com as benesses aos "enchufados" ("conectados"), uma referência a amigos de líderes partidários que obtém acesso rápido a benefícios sociais, como casas recém-construídas, enquanto os outros continuam relegados a listas de espera.

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