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Newsweek chama Obama de 1º presidente homossexual dos EUA

O artigo argumenta que a decisão de Obama de se anunciar favorável ao casamento homossexual não foi uma manobra política visando às eleições presidenciais de novembro

A capa da edição da "Newsweek" de 21 de maio mostra uma foto do presidente com uma auréola com as cores do arco-íris (Reprodução)

A capa da edição da "Newsweek" de 21 de maio mostra uma foto do presidente com uma auréola com as cores do arco-íris (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2012 às 08h54.

Washington - Uma semana após a revista "Time" estampar a polêmica capa com a foto de uma mulher amamentando uma criança, a revista "Newsweek" despertou comentários sobre a controversa manchete que classifica Barack Obama como "o primeiro presidente homossexual" dos Estados Unidos.

A capa da edição da "Newsweek" de 21 de maio mostra uma foto do presidente com uma auréola com as cores do arco-íris - símbolo das bandeiras dos grupos militantes de homossexuais, bissexuais e transexuais.

O artigo que corresponde à capa foi escrito por Andrew Sullivan, um blogueiro político homossexual.

A revista ainda não divulgou toda a matéria na internet, mas Sullivan antecipou em seu blog que "Obama teve de descobrir sua identidade como negro e depois se reconciliar com sua família branca, da mesma maneira que os homossexuais descobrem sua identidade e depois têm de se reconciliar com sua família heterossexual".

Sullivan argumenta que a decisão de Obama de se anunciar favorável ao casamento homossexual não foi uma manobra política visando às eleições presidenciais de novembro.

"Quando alguém faz uma pausa e avalia o histórico de Obama sobre os direitos dos homossexuais, percebe que, de fato, isto não foi uma aberração", destacou o blogueiro. "Foi a culminação inevitável de três anos de trabalho".

Na semana passada, a "Time", que concorre com a "Newsweek" pelo mesmo mercado de leitores de revistas semanais, escandalizou muita gente com sua foto de capa na qual uma mulher amamenta uma criança de três anos de idade.

A imagem provocou protestos em um país onde amamentar em público ocorre raras vezes e é, inclusive, ilegal em muitas partes. O fato de a criança amamentada ser uma criança já crescida chocou boa parte do público. 

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