Netanyahu chama acordo palestino de 'golpe para a paz'
Fatah e Hamas oficializaram nesta quarta-feira o acordo de reconciliação que abre o caminho para a celebração de eleições gerais palestinas em um ano
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2011 às 11h50.
Londres - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, qualificou nesta quarta-feira em Londres de "tremendo golpe para a paz" o acordo de reconciliação palestino assinado nesta quarta-feira no Cairo entre os líderes dos movimentos palestinos Fatah e Hamas.
"O que aconteceu hoje no Cairo é um tremendo golpe para a paz e uma grande vitória para o terrorismo", declarou Netanyahu aos jornalistas durante uma visita de um dia a Londres, onde deve se reunir com o primeiro-ministro britânico, David Cameron.
O presidente palestino Mahmud Abbas, líder do partido Fatah, e o chefe do gabinete político do movimento radical Hamas, Khaled Mechaal, oficializaram nesta quarta-feira no Cairo o acordo de reconciliação assinado na terça-feira, que encerra a divisão entre Cisjordânia e Faixa de Gaza e abre o caminho para a celebração de eleições gerais palestinas em um ano.
Netanyahu lembrou que o Hamas condenou a operação americana que matou o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, no Paquistão.
"Há três dias, o terrorismo sofreu uma grande derrota com a eliminação de Bin Laden. Hoje no Cairo teve uma vitória quando Abu Mazen (Abbas), o líder da Autoridade Palestina, abraçou o Hamas, uma organização que há alguns dias condenou a ação americana contra Bin Laden (...) ou que está comprometida com a destruição de Israel", acrescentou o premier.
"A única maneira de alcançar a paz é se nossos vizinhos quiserem a paz. Os que querem nos eliminar, os que praticam terror contra nós não são sócios para a paz", concluiu Netanyahu.
Londres - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, qualificou nesta quarta-feira em Londres de "tremendo golpe para a paz" o acordo de reconciliação palestino assinado nesta quarta-feira no Cairo entre os líderes dos movimentos palestinos Fatah e Hamas.
"O que aconteceu hoje no Cairo é um tremendo golpe para a paz e uma grande vitória para o terrorismo", declarou Netanyahu aos jornalistas durante uma visita de um dia a Londres, onde deve se reunir com o primeiro-ministro britânico, David Cameron.
O presidente palestino Mahmud Abbas, líder do partido Fatah, e o chefe do gabinete político do movimento radical Hamas, Khaled Mechaal, oficializaram nesta quarta-feira no Cairo o acordo de reconciliação assinado na terça-feira, que encerra a divisão entre Cisjordânia e Faixa de Gaza e abre o caminho para a celebração de eleições gerais palestinas em um ano.
Netanyahu lembrou que o Hamas condenou a operação americana que matou o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, no Paquistão.
"Há três dias, o terrorismo sofreu uma grande derrota com a eliminação de Bin Laden. Hoje no Cairo teve uma vitória quando Abu Mazen (Abbas), o líder da Autoridade Palestina, abraçou o Hamas, uma organização que há alguns dias condenou a ação americana contra Bin Laden (...) ou que está comprometida com a destruição de Israel", acrescentou o premier.
"A única maneira de alcançar a paz é se nossos vizinhos quiserem a paz. Os que querem nos eliminar, os que praticam terror contra nós não são sócios para a paz", concluiu Netanyahu.