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Negociações para retirada de feridos em Homs segue estagnada

O porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Síria preferiu não revelar o motivos que impossibilitam a retirada dos civis feridos no bairro de Baba Amro

Pelo 20º dia consecutivo, bairros de Homs foram violentamente bombardeados  (AFP)

Pelo 20º dia consecutivo, bairros de Homs foram violentamente bombardeados (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2012 às 17h01.

Damasco/Cairo - A retirada dos feridos da cidade de Homs, no centro da Síria, segue estagnada apesar das negociações que a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho mantiveram neste domingo com as autoridades e a oposição do país.

O porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Síria, Saleh Dabakeh, explicou à Agência Efe que foi impossível evacuar os civis feridos no bairro de Baba Amro por várias razões, que preferiu não revelar.

'Não há resultados concretos', lamentou Dabakeh. Apesar disso, ele afirmou que as conversas continuarão e disse estar confiante que os próximos dias trarão notícias positivas.

Entre os feridos que se encontram em Homs, estão dois jornalistas estrangeiros, a francesa Edith Bouvier e o britânico Paul Conroy. Também permanecem no local os corpos de dois repórteres que morreram durante um bombardeio na quarta-feira, a americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Rémi Ochlik.

Na sexta-feira, voluntários do Crescente Vermelho sírio entraram em Baba Amro e retiraram sete feridos que necessitavam 'atendimento médico urgente' e vinte mulheres e crianças doentes.

Homs é cenário de uma ofensiva militar que já dura mais de vinte dias e neste domingo voltou a sofrer com ataques das forças de segurança. Segundo os opositores Comitês de Coordenação Local 21 pessoas morreram hoje na cidade.

Os Comitês denunciam que outras 24 pessoas morreram neste domingo na Síria, nove em Hama, sete em Deraa, seis em Idleb e dois em Damasco. EFE

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