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Negociações para formar governo de unidade chegam ao quarto dia na Grécia

Partidos gregos tentam chegar em um acordo sobre quem será o novo premiê do país

Da reunião com o presidente Carolos Papoulias, participarão o premiê demissionário, George Papandreou, e o líder da oposição, Antonis Samaras (Vladimir Rys/Getty Images)

Da reunião com o presidente Carolos Papoulias, participarão o premiê demissionário, George Papandreou, e o líder da oposição, Antonis Samaras (Vladimir Rys/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 05h37.

Atenas - Os partidos majoritários gregos tentam nesta quinta-feira, pelo quarto dia consecutivo, chegar a um acordo sobre quem será o primeiro-ministro do novo governo de unidade na Grécia, necessário para aprovar o resgate pactuado com a zona do euro.

A Presidência grega convocou uma reunião para as 6h (de Brasília) para que os líderes políticos superem as divergências entre socialistas e conservadores e efetuem a formação desse Executivo depois do fracasso de ontem.

Da reunião com o presidente Carolos Papoulias, participarão o primeiro-ministro demissionário, o socialista George Papandreou, o líder da oposição conservadora da Nova Democracia (ND), Antonis Samaras, e Giorgos Karatzaferis, do partido de extrema direita LAOS.

O Partido Comunista KKE e a Coalizão de Esquerda Syriza não estarão presentes no encontro.

Segundo publicam hoje os meios de comunicação gregos, Papandreou e Samaras entraram em contato nas últimas horas com o ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Lucas Papademos, para conhecer sua disponibilidade para ocupar o cargo.

O canal da televisão estatal NET informou que Papademos condicionou sua participação no novo governo à assinatura de ambos líderes de um compromisso sobre a aplicação do acordo do resgate financeiro aprovado em Bruxelas no último dia 26 de outubro, que perdoa 50% da dívida grega e concede um crédito de 130 bilhões de euros.

Além disso, exige que a ND participe do novo governo e que a data inicial de 19 de fevereiro para as eleições adiantadas possa ser adiada para finalizar as negociações com a zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Samaras declarou ontem à noite não ter problemas 'com nenhum candidato' e garantiu estar 'aberto a tudo'.

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