Negociação entre oposição e governo sírio acaba sem avanços
As negociações começaram na segunda-feira, sem a presença do principal grupo de oposição sírio, a Coalizão Nacional
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2015 às 12h48.
Moscou - As negociações entre algumas organizações de oposição síria e representantes do governo de Damasco concluíram nesta sexta-feira, em Moscou, sem obter nenhum avanço para terminar com o conflito.
As negociações começaram na segunda-feira, sem a presença do principal grupo de oposição sírio, a Coalizão Nacional, e depois do fracasso do primeiro ciclo de conversações, em fevereiro, as expectativas para este diálogo eram ínfimas.
"Perdeu-se a oportunidade", afirmou Samir Aita, presidente da Associação Democracia e Assistência.
"Não foi assinado nenhum documento de caráter político. Não conseguimos chegar a um acordo", lamentou o ativista.
A oposição foi representada por 30 delegados, com a notória ausência do Conselho Nacional Sírio (CNS), a coalizão opositora apoiada pelo Ocidente, e de Luay Hussein, chefe do Movimento para a Reconstrução da Síria, que não obteve permissão de Damasco para viajar.
Muitos analistas haviam advertido que estes diálogos promovidos pela Rússia, aliado-chave do presidente sírio Bashar al Assad, eram uma forma de Moscou aumentar sua influência na região.
A Coalizão Nacional acusou a Rússia de utilizar este fórum para apoiar o governo sírio.
A principal exigência da oposição síria é que Assad deixe o governo para que o conflito interno possa terminar.
A guerra civil síria começou como um levante popular em março de 2011.
Moscou - As negociações entre algumas organizações de oposição síria e representantes do governo de Damasco concluíram nesta sexta-feira, em Moscou, sem obter nenhum avanço para terminar com o conflito.
As negociações começaram na segunda-feira, sem a presença do principal grupo de oposição sírio, a Coalizão Nacional, e depois do fracasso do primeiro ciclo de conversações, em fevereiro, as expectativas para este diálogo eram ínfimas.
"Perdeu-se a oportunidade", afirmou Samir Aita, presidente da Associação Democracia e Assistência.
"Não foi assinado nenhum documento de caráter político. Não conseguimos chegar a um acordo", lamentou o ativista.
A oposição foi representada por 30 delegados, com a notória ausência do Conselho Nacional Sírio (CNS), a coalizão opositora apoiada pelo Ocidente, e de Luay Hussein, chefe do Movimento para a Reconstrução da Síria, que não obteve permissão de Damasco para viajar.
Muitos analistas haviam advertido que estes diálogos promovidos pela Rússia, aliado-chave do presidente sírio Bashar al Assad, eram uma forma de Moscou aumentar sua influência na região.
A Coalizão Nacional acusou a Rússia de utilizar este fórum para apoiar o governo sírio.
A principal exigência da oposição síria é que Assad deixe o governo para que o conflito interno possa terminar.
A guerra civil síria começou como um levante popular em março de 2011.