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Navios militares dos EUA e do Canadá atravessam o estreito de Taiwan; China reage

Pequim afirmou que EUA e Canadá colocam em perigo 'a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan'

Foto tirada em 20 de outubro de 2024 e divulgada em 21 de outubro pela Marinha dos EUA mostra o destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke USS Higgins (DDG-76) navegando no Estreito de Taiwan. Um navio de guerra dos EUA e um canadense passaram pelas águas que separam Taiwan e a China, uma semana após Pequim realizar exercícios militares em larga escala na passagem sensível (Trevor Hale / Marinha dos EUA/AFP)

Foto tirada em 20 de outubro de 2024 e divulgada em 21 de outubro pela Marinha dos EUA mostra o destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke USS Higgins (DDG-76) navegando no Estreito de Taiwan. Um navio de guerra dos EUA e um canadense passaram pelas águas que separam Taiwan e a China, uma semana após Pequim realizar exercícios militares em larga escala na passagem sensível (Trevor Hale / Marinha dos EUA/AFP)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 21 de outubro de 2024 às 07h30.

Última atualização em 21 de outubro de 2024 às 07h32.

Um navio militar dos Estados Unidos e outro do Canadá atravessaram as águas que separam a China e Taiwan no domingo, 20, uma semana após Pequim realizar exercícios militares em grande escala na região.

“O destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke USS Higgins e a fragata da classe Halifax da Marinha Real Canadense HMCS Vancouver realizaram uma travessia de rotina pelo estreito de Taiwan em 20 de outubro”, informou a 7ª Frota da Marinha dos EUA, em um comunicado.

“A travessia do Higgins e do Vancouver demonstra o compromisso dos Estados Unidos e do Canadá com a defesa do princípio da liberdade de navegação para todos os países no estreito", completou o informe.

Os Estados Unidos e seus aliados atravessam regularmente o estreito de 180 quilômetros para reafirmar sua condição de via internacional, o que irrita Pequim.

A China afirmou nesta segunda-feira (hora local) que as ações dos Estados Unidos e do Canadá colocam em perigo “a paz e a estabilidade no estreito de Taiwan”.

Pequim considera Taiwan parte de seu território e não renunciou ao uso da força para assumir o controle da ilha.

A China mobilizou um número recorde de aviões militares, além de navios de guerra e embarcações da guarda costeira, para cercar Taiwan em 14 de outubro, durante sua quarta rodada de manobras em grande escala em dois anos.

 

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