Navio se aproximou de Giglio para homenagear tripulante
A informação é dos jornais Corriere della Sera e Il Tirreno
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 11h46.
Roma - O 'Costa Concordia', o cruzeiro que naufragou no mar Tirreno, se aproximou da ilha de Giglio para homenagear seu chefe de garçons, que nasceu no local, e um ex-comandante da companhia Costa Cruzeiro, afirmaram nesta segunda-feira os jornais 'Corriere della Sera' e 'Il Tirreno'.
O comandante do 'Costa Concordia', Francesco Schettino, detido pelo naufrágio, que deixou até o momento seis mortos, decidiu fazer uma surpresa ao chefe de garçons, Antonello Tievoli, e ao ex-comandante Mario Palombo.
'Vem ver, Antonello, estamos em Giglio', teria dito o comandante ao chefe de garçons, que pensou que era uma brincadeira de Schettino, de acordo com o 'Corriere della Sera'
Tievoli, acrescentou o jornal, disse aos moradores de Giglio quando o socorreram: 'nunca poderia imaginar que desembarcaria em minha casa' e desde então não quer falar com ninguém, já que se sente culpado por uma tragédia da qual se tornou protagonista sem querer.
No jargão da marinha italiana 'inchino', ou 'reverência', é a aproximação a um lugar para homenagear, dar um presente a um membro da tripulação.
Segundo o jornal 'Il Tirreno', Antonello Tievoli, que trabalha há cinco anos no cruzeiro, ligou para seus pais, que vivem na ilha, para que vissem o navio passar por perto, um gigante do mar de 114 mil toneladas, 291 metros de comprimento, 62 de altura, 11 corredores e capacidade para 3.780 passageiros.
O Concordia, que partiu de Civitavecchia, a 70 quilômetros ao norte de Roma, se chocou contra uma formação rochosa de 20 metros, que provocou um buraco no casco de 70 metros de comprimento.
De acordo com o comandante, as rochas não constavam nas cartas náuticas que possuía. O cruzeiro navegava cerca de 150 metros do litoral de Giglio, conforme as primeiras investigações.
Os jornais indicaram que essa proximidade não era para que os turistas apreciassem a vista noturna da ilha, com as luzes das casas acesas, já que, destacaram, os passageiros não foram avisados em momento algum de que passavam por Giglio.
Roma - O 'Costa Concordia', o cruzeiro que naufragou no mar Tirreno, se aproximou da ilha de Giglio para homenagear seu chefe de garçons, que nasceu no local, e um ex-comandante da companhia Costa Cruzeiro, afirmaram nesta segunda-feira os jornais 'Corriere della Sera' e 'Il Tirreno'.
O comandante do 'Costa Concordia', Francesco Schettino, detido pelo naufrágio, que deixou até o momento seis mortos, decidiu fazer uma surpresa ao chefe de garçons, Antonello Tievoli, e ao ex-comandante Mario Palombo.
'Vem ver, Antonello, estamos em Giglio', teria dito o comandante ao chefe de garçons, que pensou que era uma brincadeira de Schettino, de acordo com o 'Corriere della Sera'
Tievoli, acrescentou o jornal, disse aos moradores de Giglio quando o socorreram: 'nunca poderia imaginar que desembarcaria em minha casa' e desde então não quer falar com ninguém, já que se sente culpado por uma tragédia da qual se tornou protagonista sem querer.
No jargão da marinha italiana 'inchino', ou 'reverência', é a aproximação a um lugar para homenagear, dar um presente a um membro da tripulação.
Segundo o jornal 'Il Tirreno', Antonello Tievoli, que trabalha há cinco anos no cruzeiro, ligou para seus pais, que vivem na ilha, para que vissem o navio passar por perto, um gigante do mar de 114 mil toneladas, 291 metros de comprimento, 62 de altura, 11 corredores e capacidade para 3.780 passageiros.
O Concordia, que partiu de Civitavecchia, a 70 quilômetros ao norte de Roma, se chocou contra uma formação rochosa de 20 metros, que provocou um buraco no casco de 70 metros de comprimento.
De acordo com o comandante, as rochas não constavam nas cartas náuticas que possuía. O cruzeiro navegava cerca de 150 metros do litoral de Giglio, conforme as primeiras investigações.
Os jornais indicaram que essa proximidade não era para que os turistas apreciassem a vista noturna da ilha, com as luzes das casas acesas, já que, destacaram, os passageiros não foram avisados em momento algum de que passavam por Giglio.