Mundo

Navio quebra-gelo russo preso na Antártica começa a se mover

Navio quebra-gelo russo Akademik Shokalskiy, que ficou encalhado nas águas geladas da Antártida em 24 de dezembro, começou a avançar


	Navio russo Akademik Shokalskiy: "finalmente mudou o rumo do vento que agora é ocidental; o que gerou uma rachadura no gelo", disse o capitão
 (Reprodução/Youtube)

Navio russo Akademik Shokalskiy: "finalmente mudou o rumo do vento que agora é ocidental; o que gerou uma rachadura no gelo", disse o capitão (Reprodução/Youtube)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 10h40.

Moscou - O navio quebra-gelo russo Akademik Shokalskiy, que ficou encalhado nas águas geladas da Antártica em 24 de dezembro, começou a avançar, informou nesta terça-feira o capitão da embarcação, Igor Kiseliov, citado por jornais russos.

"Finalmente mudou o rumo do vento que agora é ocidental; o que gerou uma rachadura no gelo, onde entramos e agora pouco a pouco rumamos para o norte", disse Kiseliov.

E acrescentou: "Estamos manobrando lentamente, já avançamos mais de 20 milhas".

Desde que o Akádemik Shokálskiy pediu ajuda, no Natal, o resgate por via marítima e por via aérea havia falhado várias vezes por culpa das más condições meteorológicas na baía de Commonwealth, situada a cerca de 2.778 quilômetros da cidade australiana de Hobart, na ilha de Tasmânia.

No dia 2 de janeiro, as equipes de resgate que chegaram a bordo do navio quebra-gelo chinês Xue Long (Dragão de Neve) concluíram a retirada dos 52 passageiros do navio russo por helicóptero e barca.

A Autoridade Australiana de Segurança Marítima, coordenadora da operação, indicou então que os 22 membros da tripulação permanecerão no Akadémik Shokálskiy à espera de que se derreta o gelo para sair da região.

A embarcação construída na Finlândia em 1982, lembrava a expedição que há um século o explorador australiano Douglas Mawson realizou na Antártica e que ofereceu o primeiro estudo completo do continente gelado.

Uma das missões do grupo era medir a variação dos gelos na Antártica, além de outros estudos sobre a fauna e flora do continente gelado.

Acompanhe tudo sobre:AntárticaÁsiaEuropaNaviosRússiaTransportes

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru