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Vanessa Barbosa
Publicado em 22 de maio de 2013 às 10h57.
São Paulo - Pela primeira vez, 25 grupos conservacionistas líderes em suas áreas uniram esforços para avaliar a saúde da natureza e vida selvagem do Reino Unido. O estudo inédito, divulgado nesta quarta-feira (22), Dia Mundial da Biodiversidade, pinta um cenário agonizante: seis em cada 10 espécies de plantas e animais da região viram sua população reduzir nos últimos 50 anos.
Foram avaliadas ao todo 3.148 espécies. Dessas, 31% chegaram a perder metade de sua população. Segundo Mark Eaton, um dos principais autores do relatório, a pesquisa revela que a natureza do Reino Unido está em apuros, com a região perdendo vida selvagem em um ritmo alarmante.
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"Estas quedas estão acontecendo em todos os países e territórios britânicos ultramarinos, habitats e grupos de espécies. Ela é maior entre os insetos, como mariposas, borboletas e besouros”, explica. "Mas outras espécies comuns, como o pica-pau, o morcego e o ouriço também estão desaparecendo diante de nossos olhos”, alerta.
As ameaças à vida selvagem do Reino Unido são variadas, e incluem a perda de habitat arrebatadora, a má gestão da paisagem e, mais recente, o impacto das mudanças climáticas. Para se ter uma ideia, 65% das espécies de borboletas viram sua população diminuir em função da fragmentação de seu habitat.
Sir. David Attenborough, um dos naturalistas mais influentes do mundo na conservação de espécies, diz que compreender o estado do mundo natural é a base para a conservação da natureza. “Se quisermos mudar essa tendência, precisamos saber o que está em apuros e quanto de progresso já fizemos”.