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"Não sou um ditador", diz Obama

Obama declarou ainda, fazendo referência ao filme "Guerra nas Estrelas", que não pode fazer como um Jedi e trazer os republicanos para o lado da "Força"


	Presidente americano Barack Obama: Obama disse que o melhor que pode fazer é continuar insistindo em "regular a situação" e em explicar o que é o correto.
 (AFP / Jewel Samad)

Presidente americano Barack Obama: Obama disse que o melhor que pode fazer é continuar insistindo em "regular a situação" e em explicar o que é o correto. (AFP / Jewel Samad)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 15h42.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que não é um ditador, ao ser questionado por uma jornalista por que não "trancava os líderes do Congresso em um quarto" até que cheguem a um acordo sobre os cortes ao gasto público.

"Não sou um ditador, sou o presidente", respondeu Obama em entrevista coletiva na Casa Branca após o fracasso de sua última tentativa de chegar a um acordo com os líderes do Congresso sobre a redução do gasto.

"Em última instância, se Mitch McConnell (líder da minoria republicana no Senado) e John Boehner (líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes) dizem que têm que pegar um avião, não posso pôr o Serviço Secreto bloqueando a porta", acrescentou o presidente.

Obama declarou ainda, fazendo referência ao filme "Guerra nas Estrelas", que não pode fazer como um Jedi e trazer os republicanos para o lado da "Força" e "convencê-los a fazer o certo".

O presidente lembrou que assim funciona uma democracia e ressaltou que os líderes foram eleitos pelo povo e têm suas próprias responsabilidades.

Obama disse que o melhor que pode fazer é continuar insistindo em "regular a situação" e em explicar o que é o correto, "falar ao povo americano sobre as consequências das decisões que o Congresso está tomando ou de sua falta de decisão".

Segundo Obama, os cortes, avaliados em mais de US$ 85 bilhões e que serão aplicados paulatinamente nos próximos meses, representarão a perda de 750 mil empregos e a redução de meio ponto percentual no crescimento do PIB. 

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