Exame Logo

"Não se responde às críticas cortando cabeças", diz Rohani

O Irã está entre os países que mais executam condenados à morte, juntamente com a própria Arábia Saudita, China e Estados Unidos

Hassan Rohani: "não se responde às críticas cortando cabeças" (Atta Kenare/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 12h38.

A Arábia Saudita não pode responder às críticas cortando cabeças, afirmou nesta terça-feira o presidente iraniano Hassan Rohani, dias depois da execução de um clérigo xiita que desatou uma grave crise regional.

"Não se responde às críticas cortando cabeças. Espero que os países europeus que sempre reagem aos temas relacionados os direitos humanos cumpram com seu dever", declarou Rohani ao receber o chanceler dinamarquês Kristian Jensen, de visita a Teerã.

"Com a ruptura das relações, a Arábia Saudita não pode fazer com que se esqueça o crime de ter cortado a cabeça de um clérigo", disse ainda.

O Irã está entre os países que mais executam condenados à morte, juntamente com a própria Arábia Saudita, China e Estados Unidos.

A execução de Nimr al-Nimr provocou protestos em todo o mundo xiita, principalmente em Teerã, onde 3.000 pessoas manifestaram na segunda-feira contra a família sunita que governa o reino saudita.

Veja também

A Arábia Saudita não pode responder às críticas cortando cabeças, afirmou nesta terça-feira o presidente iraniano Hassan Rohani, dias depois da execução de um clérigo xiita que desatou uma grave crise regional.

"Não se responde às críticas cortando cabeças. Espero que os países europeus que sempre reagem aos temas relacionados os direitos humanos cumpram com seu dever", declarou Rohani ao receber o chanceler dinamarquês Kristian Jensen, de visita a Teerã.

"Com a ruptura das relações, a Arábia Saudita não pode fazer com que se esqueça o crime de ter cortado a cabeça de um clérigo", disse ainda.

O Irã está entre os países que mais executam condenados à morte, juntamente com a própria Arábia Saudita, China e Estados Unidos.

A execução de Nimr al-Nimr provocou protestos em todo o mundo xiita, principalmente em Teerã, onde 3.000 pessoas manifestaram na segunda-feira contra a família sunita que governa o reino saudita.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaÁsiaDiplomaciaIrã - País

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame