Exame Logo

Nagasaki lembra bombardeio atômico ocorrido há 68 anos

Às 11h02 locais, exato momento em que a bomba explodiu sobre a cidade, milhares de pessoas fizeram um minuto de silêncio em cerimônia no Parque da Paz

Cerimônia montada ao redor da Estátua da Paz, no Parque da Paz de Nagasaki, marca o 68º aniversário do bombardeio atômico da cidade japonesa (REUTERS / Kyodo)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 07h46.

Tóquio - A cidade japonesa de Nagasaki lembrou nesta sexta-feira o 68º aniversário do bombardeio atômico sofrido em 1945, uma cerimônia que foi marcada pelo discurso do prefeito local, quem pediu ao governo liderar os esforços da comunidade internacional para impedir a proliferação das armas nucleares.

Às 11h02 locais, exato momento em que a bomba "Fat man" explodiu sobre a cidade há 68 anos, milhares de pessoas fizeram um minuto de silêncio no Parque da Paz da cidade, gesto que foi acompanhado pelos tradicionais badalos do chamado Sino da Paz, em honra às vítimas da bomba.

A bomba, lançada sobre no norte da cidade portuária, onde ficava grande parte de seu tecido industrial, causou a morte instantânea de 70 mil cidadãos, um número que chegou aos milhares nos anos seguintes por causa dos altos níveis de radiação.

Durante a cerimônia, o prefeito de Nagasaki, Tomihisa Taue, emocionou os presentes com um convincente discurso, no qual defendeu que o governo do Japão, como único país atacado com armas nucleares, lidere a cruzada internacional para a não-proliferação deste tipo de armamento.

O prefeito também criticou o acordo de cooperação nuclear que Índia e Japão pretendem carimbar em breve e explicou que este tipo de pacto contribui, além disso, para que países como Coreia do Norte justifiquem seus programas de desenvolvimento de armas nucleares.


Por último, Taue lembrou que a gestão de água radioativa na usina nuclear de Fukushima, significativamente afetada pelo tsunami de 2011, que acarretou a pior crise atômica desde 1986, ainda está indefinida, ressaltando a incerteza que isto gera nos milhares de cidadãos desabrigados por causa deste acidente.

Por sua parte, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, se resumiu a defender os três princípios japoneses de não produzir, não possuir e não permitir a entrada de armas nucleares no território nacional.

A cerimônia deste ano reuniu representantes de 44 países, incluindo o embaixador americano no Japão, John Roos.

Os EUA lançaram o primeiro ataque nuclear da história sobre a cidade de Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945 e, três dias depois, lançou a segunda bomba atômica sobre Nagasaki, o que forçou a capitulação do Japão no dia 15 de agosto e pôs fim a Segunda Guerra Mundial.

Veja também

Tóquio - A cidade japonesa de Nagasaki lembrou nesta sexta-feira o 68º aniversário do bombardeio atômico sofrido em 1945, uma cerimônia que foi marcada pelo discurso do prefeito local, quem pediu ao governo liderar os esforços da comunidade internacional para impedir a proliferação das armas nucleares.

Às 11h02 locais, exato momento em que a bomba "Fat man" explodiu sobre a cidade há 68 anos, milhares de pessoas fizeram um minuto de silêncio no Parque da Paz da cidade, gesto que foi acompanhado pelos tradicionais badalos do chamado Sino da Paz, em honra às vítimas da bomba.

A bomba, lançada sobre no norte da cidade portuária, onde ficava grande parte de seu tecido industrial, causou a morte instantânea de 70 mil cidadãos, um número que chegou aos milhares nos anos seguintes por causa dos altos níveis de radiação.

Durante a cerimônia, o prefeito de Nagasaki, Tomihisa Taue, emocionou os presentes com um convincente discurso, no qual defendeu que o governo do Japão, como único país atacado com armas nucleares, lidere a cruzada internacional para a não-proliferação deste tipo de armamento.

O prefeito também criticou o acordo de cooperação nuclear que Índia e Japão pretendem carimbar em breve e explicou que este tipo de pacto contribui, além disso, para que países como Coreia do Norte justifiquem seus programas de desenvolvimento de armas nucleares.


Por último, Taue lembrou que a gestão de água radioativa na usina nuclear de Fukushima, significativamente afetada pelo tsunami de 2011, que acarretou a pior crise atômica desde 1986, ainda está indefinida, ressaltando a incerteza que isto gera nos milhares de cidadãos desabrigados por causa deste acidente.

Por sua parte, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, se resumiu a defender os três princípios japoneses de não produzir, não possuir e não permitir a entrada de armas nucleares no território nacional.

A cerimônia deste ano reuniu representantes de 44 países, incluindo o embaixador americano no Japão, John Roos.

Os EUA lançaram o primeiro ataque nuclear da história sobre a cidade de Hiroshima no dia 6 de agosto de 1945 e, três dias depois, lançou a segunda bomba atômica sobre Nagasaki, o que forçou a capitulação do Japão no dia 15 de agosto e pôs fim a Segunda Guerra Mundial.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaGenocídioGuerrasJapãoPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame