Mundo homenageia vítimas de atentado em Paris
Milhares de pessoas se reuniram novamente em Paris, mas também em outras cidades do mundo, para homenagear as vítimas do atentado de ontem
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 20h00.
Paris - Milhares de pessoas se reuniram novamente nesta quinta-feira na praça da República, em Paris , mas também em outras cidades da Europa , de Lisboa a Moscou, para homenagear as vítimas do atentado que matou doze pessoas na última quarta-feira na sede da revista humorística Charlie Hebdo.
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e o conjunto das forças políticas do Conselho de Paris convocaram um ato silencioso - mas as palavras de ordem não demoraram a aparecer.
Anne Hidalgo, ao lado do ex-prefeito da capital francesa Bertrand Delanoë, da líder da oposição parisiense, Nathalie Kosciusko-Morizet, e de inúmeras outras personalidades políticas colocaram velas nos pés da estátua que fica no centro da praça - tomada por buquês, retratos e desenhos homenageando as vítimas do atentado.
"Todos sentem a gravidade do momento em que estamos. Sentimos que o que ocorreu ontem é um ato trágico, mas que visa fragilizar a democracia, fragilizar a República, então os parisienses também precisam ficar de pé e se unir", disse a prefeita de Paris em coletiva de imprensa, explicando o motivo para uma nova manifestação.
Cerca de 35.000 pessoas, segundo a polícia, se reuniram de forma espontânea na noite da quarta-feira, dia do atentado, na praça da República. Em toda a França, mais de 100.000 pessoas participaram de atos em diversas cidades.
Os participantes da reunião desta quinta-feira, inicialmente em silêncio, rapidamente começaram a gritar palavras de ordem como "Hi hip hurra, nós somos Charlie!", e "Charlie não morreu!".
Outros levantavam canetas ou cartazes dizendo "je suis Charlie" (Eu sou Charlie, em francês), enquanto jovens subiam no pedestal da estátua no meio da praça gritando "charliberdade!", "não temos medo!", "liberdade de expressão!", "todos juntos!", "sem divisões!" e "viva a República!".
Bandeiras da França eram agitadas no meio da multidão e alguns cantavam a Marselhesa, o hino francês.
Manifestações reunindo centenas de pessoas também foram realizadas em diversas cidades da Europa, assim como em Nova York, Washington e cidades do Canadá.
Milhares de pessoas foram às ruas de Haia e Roterdã, na Holanda, para pedir "fim ao extremismo".
"Hoje, eu sou parisiense e sou Charlie, hoje somos todos parisienses e Charlie", declarou o prefeito de Roterdã, Ahmed Aboutaleb, que falou em francês.
Milhares de pessoas também se reuniram em frente à embaixada francesa em Roma, mil pessoas em Atenas, 500 em Genebra e Lisboa, 400 em Frankfurt e algumas centenas em Praga, Budapeste, Belgrado e Zagreb.
Muitos russos foram para a frente da embaixada da França em Moscou, onde uma centena de pessoas se reuniram para prestar homenagem às vítimas.
Uma manifestação também estava prevista para a noite desta quinta-feira em Londres.
Dois homens armados atacaram na última quarta-feira, em Paris, a sede da revista satírica Charlie Hebdo, aos gritos de "Allah Akbar!", matando doze pessoas - no mais grave atentado na França em mais de meio século. O semanário já havia sido alvo de ameaças por ter publicado caricaturas do profeta Maomé.
Até a noite desta quinta-feira os suspeitos continuavam foragidos, e uma operação de busca foi montada no norte da França.
Paris - Milhares de pessoas se reuniram novamente nesta quinta-feira na praça da República, em Paris , mas também em outras cidades da Europa , de Lisboa a Moscou, para homenagear as vítimas do atentado que matou doze pessoas na última quarta-feira na sede da revista humorística Charlie Hebdo.
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e o conjunto das forças políticas do Conselho de Paris convocaram um ato silencioso - mas as palavras de ordem não demoraram a aparecer.
Anne Hidalgo, ao lado do ex-prefeito da capital francesa Bertrand Delanoë, da líder da oposição parisiense, Nathalie Kosciusko-Morizet, e de inúmeras outras personalidades políticas colocaram velas nos pés da estátua que fica no centro da praça - tomada por buquês, retratos e desenhos homenageando as vítimas do atentado.
"Todos sentem a gravidade do momento em que estamos. Sentimos que o que ocorreu ontem é um ato trágico, mas que visa fragilizar a democracia, fragilizar a República, então os parisienses também precisam ficar de pé e se unir", disse a prefeita de Paris em coletiva de imprensa, explicando o motivo para uma nova manifestação.
Cerca de 35.000 pessoas, segundo a polícia, se reuniram de forma espontânea na noite da quarta-feira, dia do atentado, na praça da República. Em toda a França, mais de 100.000 pessoas participaram de atos em diversas cidades.
Os participantes da reunião desta quinta-feira, inicialmente em silêncio, rapidamente começaram a gritar palavras de ordem como "Hi hip hurra, nós somos Charlie!", e "Charlie não morreu!".
Outros levantavam canetas ou cartazes dizendo "je suis Charlie" (Eu sou Charlie, em francês), enquanto jovens subiam no pedestal da estátua no meio da praça gritando "charliberdade!", "não temos medo!", "liberdade de expressão!", "todos juntos!", "sem divisões!" e "viva a República!".
Bandeiras da França eram agitadas no meio da multidão e alguns cantavam a Marselhesa, o hino francês.
Manifestações reunindo centenas de pessoas também foram realizadas em diversas cidades da Europa, assim como em Nova York, Washington e cidades do Canadá.
Milhares de pessoas foram às ruas de Haia e Roterdã, na Holanda, para pedir "fim ao extremismo".
"Hoje, eu sou parisiense e sou Charlie, hoje somos todos parisienses e Charlie", declarou o prefeito de Roterdã, Ahmed Aboutaleb, que falou em francês.
Milhares de pessoas também se reuniram em frente à embaixada francesa em Roma, mil pessoas em Atenas, 500 em Genebra e Lisboa, 400 em Frankfurt e algumas centenas em Praga, Budapeste, Belgrado e Zagreb.
Muitos russos foram para a frente da embaixada da França em Moscou, onde uma centena de pessoas se reuniram para prestar homenagem às vítimas.
Uma manifestação também estava prevista para a noite desta quinta-feira em Londres.
Dois homens armados atacaram na última quarta-feira, em Paris, a sede da revista satírica Charlie Hebdo, aos gritos de "Allah Akbar!", matando doze pessoas - no mais grave atentado na França em mais de meio século. O semanário já havia sido alvo de ameaças por ter publicado caricaturas do profeta Maomé.
Até a noite desta quinta-feira os suspeitos continuavam foragidos, e uma operação de busca foi montada no norte da França.