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Mulheres afegãs sofrem com a violência apesar de progressos

Mesmo com a lei que pretende protegê-las da violência, muitas afegãs ainda sofrem terríveis maus-tratos dos homens

Mulheres afegãs de burca diante de loja na província de Herat: uma comissão registrou 4.010 casos de violência contra mulheres entre abril e outubro de 2012 (Aref Karimi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 07h36.

Cabul - O Afeganistão tem registrado progressos ao utilizar a lei para proteger as mulheres da violência, mas muitas delas ainda sofrem terríveis maus-tratos dos homens, denuncia um relatório da ONU divulgado nesta terça-feira.

O documento, publicado um dia depois de uma funcionária do governo para questões femininas ter sido assassinada, cinco meses depois de morte em um atentado de sua antecessora, começa com a trágica morte de uma jovem de de 15 anos que cometeu suicídio depois de ser vítima de várias agressões do marido e do sogro.

Quando a adolescente denunciou o caso às autoridades, foi informada que deveria retirar a acusação ou seria detida.

O relatório da ONU, que reflete a desesperada situação de muitas mulheres neste país islâmico e patriarcal devastado pela guerra, destaca um forte aumento no número de denúncias de casos de violência contra as mulheres como "um acontecimento promissor".

Muitos ataques não são registrados pelas limitações culturais e as crenças religiosas, e em alguns casos porque as mulheres temem ser assassinadas, indica a Missão das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA).

A Comissão Independente de Direitos Humanos do Afeganistão registrou 4.010 casos de violência contra mulheres entre abril e outubro de 2012, quase o dobro do número registrado nos 12 meses anteriores.

Mas também apontou um aumento dos crimes conhecidos como defesa da honra, ou seja, os assassinatos de mulheres pelo que é considerado desobediência sexual.

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O documento, publicado um dia depois de uma funcionária do governo para questões femininas ter sido assassinada, cinco meses depois de morte em um atentado de sua antecessora, começa com a trágica morte de uma jovem de de 15 anos que cometeu suicídio depois de ser vítima de várias agressões do marido e do sogro.

Quando a adolescente denunciou o caso às autoridades, foi informada que deveria retirar a acusação ou seria detida.

O relatório da ONU, que reflete a desesperada situação de muitas mulheres neste país islâmico e patriarcal devastado pela guerra, destaca um forte aumento no número de denúncias de casos de violência contra as mulheres como "um acontecimento promissor".

Muitos ataques não são registrados pelas limitações culturais e as crenças religiosas, e em alguns casos porque as mulheres temem ser assassinadas, indica a Missão das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA).

A Comissão Independente de Direitos Humanos do Afeganistão registrou 4.010 casos de violência contra mulheres entre abril e outubro de 2012, quase o dobro do número registrado nos 12 meses anteriores.

Mas também apontou um aumento dos crimes conhecidos como defesa da honra, ou seja, os assassinatos de mulheres pelo que é considerado desobediência sexual.

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