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Mulheres acabam com greve dentro de mina no Chile

Governo chileno se comprometeu a rever a contratação das grevistas após o fim do programa profissional do qual participavam

Chilenas caracterizadas como mineiras, que protestavam contra perda de empregos (Camila Lasalle Ramirez/AFP)

Chilenas caracterizadas como mineiras, que protestavam contra perda de empregos (Camila Lasalle Ramirez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2010 às 13h11.

Santiago - As cerca de trinta mulheres que ficaram durante seis dias numa antiga mina de carvão no sul do Chile para protestar contra a perda do emprego e a extinção de um programa profissional encerraram sua greve depois de chegar a um acordo com o governo.

O protesto acabou na noite de segunda-feira, depois que o governo se comprometeu a revisar as normas de contratação das grevistas e sua inserção em programas de capacitação.

No último dia 16, as 33 chilenas, vestidas de uniforme de mineiro, desceram a 500 metros de profundidade na 'Chiflón del Diablo', uma antiga mina de carvão situada na região de Lota (500 km ao sul de Santiago), inoperante desde a década de 90 e convertida em atração turística.

As manifestantes integravam o Corpo Militar de Trabalho, um programa social criado após o terremoto e tsunami que atingiram o Chile em 27 de fevereiro passado.

As 33 mulheres ameaçavam fazer uma greve de fome no fundo da mina para exigir a reativação do Corpo Militar de Trabalho, que empregou cerca de 12 mil pessoas até ser extinto.

No mês passado, 33 mineiros foram resgatados após 69 dias presos no fundo de uma mina no norte do Chile, em um drama que chamou a atenção de todo o planeta.

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