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Mulher que planejava atacar igreja na Páscoa é presa no Paquistão

Noreen Leghari, estudante do segundo ano de Medicina, foi presa em uma ação na qual quatro soldados ficaram feridos e seu companheiro, e cúmplice, foi morto

Noreen Leghari: foi mostrado aos jornalistas um vídeo de sua confissão, em que a estudante, usando um véu, declarou que faria o ataque (Faisal Mahmood/Reuters)

Noreen Leghari: foi mostrado aos jornalistas um vídeo de sua confissão, em que a estudante, usando um véu, declarou que faria o ataque (Faisal Mahmood/Reuters)

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AFP

Publicado em 17 de abril de 2017 às 16h02.

Uma mulher que se ofereceu para realizar um ataque suicida em uma igreja durante a Páscoa foi capturada no Paquistão antes de cometer o ato, anunciou nesta segunda-feira um porta-voz do Exército, afirmando que ela jurou fidelidade ao grupo Estado Islâmico (EI).

Noreen Leghari, estudante do segundo ano de Medicina, foi presa em uma operação do Exército na sexta-feira à noite em Lahore, na qual quatro soldados ficaram feridos e seu companheiro, e cúmplice, foi morto, indicou à imprensa o general Asif Gahafoor.

Foi mostrado aos jornalistas um vídeo de sua confissão, em que a estudante, usando um véu, declarou: "recebemos o equipamento em 1º de abril, incluindo dois coletes explosivos, quatro granadas de mão e balas". "Nos foi dito que deveríamos utilizar estes coletes para atacar uma igreja durante a Páscoa e eu seria usada no ataque suicida".

No ano passado, Lahore, capital de Punyab, foi palco do pior atentado realizado em um domingo de Páscoa. Um ataque suicida em um parque deixou mais de 70 mortos, incluindo inúmeras crianças. A ação foi reivindicada por uma facção dos talibãs paquistaneses, o Jamaat-ul-Ahraar.

O Paquistão vive desde o início do ano um agravamento dos atentados, que diminuíram o otimismo crescente após uma série de atos bem sucedidos das forças de segurança contra os grupos extremistas.

Não obstante, o general Ghafoor destacou que desde o lançamento de uma nova operação do Exército em fevereiro contra estes grupos a nível nacional, 108 militantes extremistas foram mortos e 558 foram capturados ou se entregaram, incluindo o porta-voz do Jamaat-ul-Ahrar, Ehsanullah Ehsan.

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