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Mulher com uniforme da Polícia afegã mata civil dos EUA

O contratista americano trabalhava com as forças da Otan no Afeganistão

Soldado da Otan: cerca de meia centena de soldados da Otan morreram por disparos de afegãos neste ano (Massoud Hossaini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 07h38.

Cabul - Uma mulher com o uniforme da Polícia afegã matou nesta segunda-feira a tiros em Cabul um contratista americano que trabalha com as forças da Otan no Afeganistão, informou à Agência Efe uma fonte oficial.

Segundo o porta-voz da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf, dependente da Otan), Hagen Messer, o assassinato aconteceu no quartel-general da Polícia na capital afegã.

A fonte detalhou que após o incidente a mulher foi detida e se encontra sob custódia policial.

O porta-voz do Ministério de Interior afegão, Sediq Seddiqui, tinha identificado anteriormente a vítima como um soldado americano.

De acordo com observadores locais se trata do primeiro ataque desse tipo realizado por uma mulher.

O ataque aconteceu depois que os Estados Unidos suspenderam em setembro passado o treinamento de recrutas das forças de segurança afegãs devido ao aumento da infiltração de talibãs nessas corporações.

Cerca de meia centena de soldados da Otan morreram por disparos de afegãos neste ano, no que segundo analistas militares representa uma nova estratégia do movimento insurgente.

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A fonte detalhou que após o incidente a mulher foi detida e se encontra sob custódia policial.

O porta-voz do Ministério de Interior afegão, Sediq Seddiqui, tinha identificado anteriormente a vítima como um soldado americano.

De acordo com observadores locais se trata do primeiro ataque desse tipo realizado por uma mulher.

O ataque aconteceu depois que os Estados Unidos suspenderam em setembro passado o treinamento de recrutas das forças de segurança afegãs devido ao aumento da infiltração de talibãs nessas corporações.

Cerca de meia centena de soldados da Otan morreram por disparos de afegãos neste ano, no que segundo analistas militares representa uma nova estratégia do movimento insurgente.

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