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Mujica diz que Kirchner é teimosa e "pior" que seu marido

Sem perceber que microfones estavam ligados, presidente do Uruguai fez comentários sobre a presidente da vizinha Argentina

José Mujica: presidente do Uruguai se justificou dizendo que  "estava falando do (ex-presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva) e do Brasil. Publicamente nunca falei da Argentina." (Miguel Rojo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 08h51.

Montevidéu - O presidente do Uruguai , José Mujica, disse nesta quinta-feira que a chefe de Estado da Argentina, Cristina Kirchner, é "teimosa" e "pior" que seu falecido marido e antecessor no cargo, sem perceber que microfones estavam abertos e captaram suas palavras.

"Esta velha é pior que o caolho ... o caolho era mais político, ela é teimosa", disse o mandatário do Uruguai sobre Cristina e seu falecido marido, Néstor Kirchner, após fazer referências às difíceis relações de seu país com a Argentina.

Mujica estava falando com o governador de um distrito uruguaio.

Diante da imediata repercussão de seus comentários, Mujica esclareceu que "estava falando do (ex-presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva) e do Brasil. Publicamente nunca falei da Argentina." As palavras do mandatário lembraram duros comentários do presidente do Uruguai em 2002, Jorge Batlle, que também sem perceber que estava sendo gravado por uma câmera de televisão disse que os argentinos eram "um bando de ladrões do primeiro ao último." Batlle viajou a Buenos Aires e pediu desculpas com lágrimas nos olhos ao então presidente argentino, Eduardo Duhalde.

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Mujica estava falando com o governador de um distrito uruguaio.

Diante da imediata repercussão de seus comentários, Mujica esclareceu que "estava falando do (ex-presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva) e do Brasil. Publicamente nunca falei da Argentina." As palavras do mandatário lembraram duros comentários do presidente do Uruguai em 2002, Jorge Batlle, que também sem perceber que estava sendo gravado por uma câmera de televisão disse que os argentinos eram "um bando de ladrões do primeiro ao último." Batlle viajou a Buenos Aires e pediu desculpas com lágrimas nos olhos ao então presidente argentino, Eduardo Duhalde.

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