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Mugabe não renuncia e pede que Zimbábue volte à normalidade

Mugabe, acompanhado pelos altos comandantes do exército, pediu que o país não se "deixe levar pela amargura"

Desde a revolta militar de terça-feira, Mugabe esteve em prisão domiciliar (Michael Nagle/Getty Images)
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EFE

Publicado em 19 de novembro de 2017 às 18h09.

Harare - O presidente do Zimbabué , Robert Mugabe, não renunciou neste domingo, como era esperado, e durante um pronunciamento em rede nacional insistiu na "necessidade de realizar ações para devolver o país à normalidade".

Mugabe, acompanhado pelos altos comandantes do exército, pediu que o país não se "deixe levar pela amargura" e disse que "leva em conta" todas as queixas formuladas por diferentes camadas da sociedade e pelo seu próprio partido, que hoje o destituiu do cargo de líder e deu um prazo até amanhã ao meio-dia para que renuncie.

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Desde a revolta militar de terça-feira, Mugabe esteve em prisão domiciliar e se reuniu em duas ocasiões com comandantes do exército para negociar uma saída, que ainda não aconteceu, embora seu partido tenha anunciado que, caso o presidente não renuncie, abrirá uma moção de censura contra ele.

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