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Mubarak seguirá preso apesar de receber liberdade provisória

Tribunal ordenou a liberdade provisória do ex-presidente Hosni Mubarak, mas o réu deve continuar na prisão, segundo fontes judiciais

Hosni Mubarak: réu deve continuar na prisão pelo processo sobre morte de manifestantes (Egyptian TV/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 09h12.

Cairo - O Tribunal Penal do norte do Cairo ordenou nesta segunda-feira a liberdade provisória para o ex-presidente Hosni Mubarak por um caso de corrupção, mas o réu deve continuar na prisão pelo processo pela morte de manifestantes, informaram à Agência Efe fontes judiciais.

A corte remeteu a causa à Procuradoria Geral para que prossiga as investigações e inclua nela outras quatro pessoas, acusadas de ter ajudado Mubarak e seus dois filhos, Alá e Gamal, a desviar dinheiro público para construir e reabilitar mansões particulares.

O tribunal ordenou a liberdade provisória de Mubarak assim que expirou o prazo de detenção preventiva para o caso, embora tenha decretado que se prorrogasse a detenção de seus dois filhos.

No início da sessão de hoje, a corte foi informada de que Mubarak e seus filhos não iriam à audiência pela insegurança que se vive na capital egípcia, assim como as testemunhas convocadas, segundo a agência oficial "Mena".

A Promotoria da Segurança Suprema do Estado investigou os Mubarak durante seis meses e encontrou provas de que teriam reformado e decorado várias mansões de sua propriedade no Cairo e no Mar Vermelho e no Mediterrâneo entre 2002 e 2011.

O ex-mandatário está sendo julgado também pela morte de manifestantes durante a revolução de 2011 que acabou com sua queda. A próxima audiência do processo acontecerá no dia 25.

Mubarak enfrenta, ainda, com seus dois filhos e o empresário foragido Hussein Salem, acusações de enriquecimento ilícito e prejuízos premeditados aos fundos públicos relacionados à venda de gás para Israel.

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O tribunal ordenou a liberdade provisória de Mubarak assim que expirou o prazo de detenção preventiva para o caso, embora tenha decretado que se prorrogasse a detenção de seus dois filhos.

No início da sessão de hoje, a corte foi informada de que Mubarak e seus filhos não iriam à audiência pela insegurança que se vive na capital egípcia, assim como as testemunhas convocadas, segundo a agência oficial "Mena".

A Promotoria da Segurança Suprema do Estado investigou os Mubarak durante seis meses e encontrou provas de que teriam reformado e decorado várias mansões de sua propriedade no Cairo e no Mar Vermelho e no Mediterrâneo entre 2002 e 2011.

O ex-mandatário está sendo julgado também pela morte de manifestantes durante a revolução de 2011 que acabou com sua queda. A próxima audiência do processo acontecerá no dia 25.

Mubarak enfrenta, ainda, com seus dois filhos e o empresário foragido Hussein Salem, acusações de enriquecimento ilícito e prejuízos premeditados aos fundos públicos relacionados à venda de gás para Israel.

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