Mundo

Mubarak permanece preso, apesar de segunda ordem de soltura

Mubarak governou o Egito por quase 30 anos antes de ser derrubado pela revolta popular de 18 dias em 2011


	O ex-presidente Hosni Mubarak, na Academia de Polícia do Cairo
 (Maher Iskandar/AFP)

O ex-presidente Hosni Mubarak, na Academia de Polícia do Cairo (Maher Iskandar/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2013 às 13h26.

Cairo - Um tribunal do Cairo ordenou neste sábado que o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak seja liberado das acusações de ganhos ilícitos, a segunda ordem de soltura dele em uma semana. No entanto, Mubarak permanecerá na prisão, pois ainda enfrenta outras acusações, disseram fontes da força de segurança e do judiciário.

A audiência de apelação deste sábado foi realizada na prisão de Torah, para onde Mubarak, de 84 anos, foi transferido na quarta-feira, após uma aparente melhora em seu frágil estado de saúde.

Nesta semana, um juiz ordenou a soltura de Mubarak sob fiança, com um outro julgamento pendente sob cumplicidade no assassinato de manifestantes durante a revolta de 2011 que resultou em sua queda, mas autoridades judiciais afirmaram que ele permanecerá preso na detenção, sob acusações de corrupção.

O promotor público do país, nomeado pelo novo presidente islâmico, Mohamed Mursi, entrou com uma apelação neste sábado contra a segunda ordem para soltar Mubarak, disseram fontes de segurança.

Mubarak, que governou o Egito por quase 30 anos antes de ser derrubado pela revolta popular de 18 dias em 2011, foi condenado em junho passado, ao lado do ex-ministro do Interior, Habib el-Adli, por não impedir as mortes de mais de 800 manifestantes.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoHosni MubarakPolíticosPrisões

Mais de Mundo

Forças policiais de Maduro encerram cerco à Embaixada da Argentina em Caracas

Trump e Kamala estão acirrados nas pesquisas presidenciais dos EUA

'Continuaremos na luta', diz Edmundo González após chegar na Espanha, onde recebeu asilo

Grécia promete medidas contra excesso de turistas e aluguéis de curto prazo por plataformas

Mais na Exame