MST promete aumentar protestos em Brasília
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra quer mobilizar mais de 15 mil pessoas hoje
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2011 às 09h55.
Brasília - Após interditar a entrada do prédio do Ministério da Fazenda, dificultando por sete horas o trânsito de funcionários, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) prometem intensificar hoje os protestos em Brasília, com a mobilização de mais de 15 mil pessoas. A ocupação de prédios públicos pode ser uma das ações.
"Aqui e nos Estados, todas as mobilizações se intensificarão", disse o coordenador-geral nacional do MST e da Via Campesina, José Valdir Misnerovicz, após encontro no Palácio do Planalto com os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). Ele disse que os novos atos vão depender dos sinais do governo e os militantes vão ficar em Brasília "o tempo que for necessário".
A lista de pedidos ao Planalto incluía a renegociação da dívida dos pequenos agricultores - que, somada, está perto dos R$ 30 bilhões - e a aceleração do assentamento de cerca de 60 mil famílias em todo o País, além da revisão da construção da usina de Belo Monte. O governo teria demonstrado disposição para negociar todos os pontos, menos Belo Monte.
Carvalho informou que as demandas serão levadas à presidente Dilma Rousseff, "que, com os ministros, vai se posicionar". Novo encontro dos dois lados deve ocorrer na sexta-feira. Sobre a interdição do Ministério da Fazenda, Carvalho teria reconhecido, segundo o coordenador-geral do MST, que "o movimento tem autonomia para decidir o que fazer". Enquanto Carvalho e Gleisi conversavam com representantes do MST, a presidente Dilma Rousseff recebia a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e expoente da bancada ruralista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - Após interditar a entrada do prédio do Ministério da Fazenda, dificultando por sete horas o trânsito de funcionários, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) prometem intensificar hoje os protestos em Brasília, com a mobilização de mais de 15 mil pessoas. A ocupação de prédios públicos pode ser uma das ações.
"Aqui e nos Estados, todas as mobilizações se intensificarão", disse o coordenador-geral nacional do MST e da Via Campesina, José Valdir Misnerovicz, após encontro no Palácio do Planalto com os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). Ele disse que os novos atos vão depender dos sinais do governo e os militantes vão ficar em Brasília "o tempo que for necessário".
A lista de pedidos ao Planalto incluía a renegociação da dívida dos pequenos agricultores - que, somada, está perto dos R$ 30 bilhões - e a aceleração do assentamento de cerca de 60 mil famílias em todo o País, além da revisão da construção da usina de Belo Monte. O governo teria demonstrado disposição para negociar todos os pontos, menos Belo Monte.
Carvalho informou que as demandas serão levadas à presidente Dilma Rousseff, "que, com os ministros, vai se posicionar". Novo encontro dos dois lados deve ocorrer na sexta-feira. Sobre a interdição do Ministério da Fazenda, Carvalho teria reconhecido, segundo o coordenador-geral do MST, que "o movimento tem autonomia para decidir o que fazer". Enquanto Carvalho e Gleisi conversavam com representantes do MST, a presidente Dilma Rousseff recebia a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e expoente da bancada ruralista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.