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Motoristas do Uber protestam na Índia contra repressão

Após companhias terem desafiado um banimento de seis meses, policiais têm usado os aplicativos de táxi para chamar veículos e apreendê-los

Aplicativo Uber: "A polícia está nos tratando como terroristas", disse Sakil Ahmad Khan, de 42 anos, cujo carro foi apreendido na semana passada (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 10h20.

Nova Délhi - Centenas de motoristas de táxi que trabalham com o aplicativo Uber e companhias de táxi online protestaram na capital indiana nesta segunda-feira, afirmando que a mais recente repressão governamental ao negócio interrompeu as operações.

Com o governo de Nova Délhi determinado a aumentar a pressão sobre as companhias após elas terem desafiado um banimento de seis meses, policiais têm usado os aplicativos de táxi para chamar veículos e apreendê-los.

"A polícia está nos tratando como terroristas", disse Sakil Ahmad Khan, de 42 anos, cujo carro foi apreendido na semana passada. Sem emprego, ele disse não saber como pagará um empréstimo de 7,8 mil dólares que tomou para o carro.

As empresas de táxi online foram proibidas em dezembro, após um motorista com contrato com o Uber ter sido acusado de estuprar uma passageira em um caso que causou polêmica nacional e salientou a ausência de escrutínio de motoristas por parte da companhia com sede nos Estados Unidos.

O Uber retomou suas operações em janeiro, apesar de o banimento ter permanecido em vigor.

A polícia apreendeu mais de 600 carros pertencentes aos motoristas do Uber desde que o governo de Nova Délhi rejeitou na semana passada pedidos de autorização de companhias online de táxi, afirmando que estas não cumpriram a proibição.

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"A polícia está nos tratando como terroristas", disse Sakil Ahmad Khan, de 42 anos, cujo carro foi apreendido na semana passada. Sem emprego, ele disse não saber como pagará um empréstimo de 7,8 mil dólares que tomou para o carro.

As empresas de táxi online foram proibidas em dezembro, após um motorista com contrato com o Uber ter sido acusado de estuprar uma passageira em um caso que causou polêmica nacional e salientou a ausência de escrutínio de motoristas por parte da companhia com sede nos Estados Unidos.

O Uber retomou suas operações em janeiro, apesar de o banimento ter permanecido em vigor.

A polícia apreendeu mais de 600 carros pertencentes aos motoristas do Uber desde que o governo de Nova Délhi rejeitou na semana passada pedidos de autorização de companhias online de táxi, afirmando que estas não cumpriram a proibição.

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