Motim policial prossegue na Bolívia em dia de protestos
"Rejeitamos o acordo (assinado pelo governo e pelos líderes sindicais no domingo) e vamos seguir com nossas exigências", afirmou o sargento Omar Huayllani
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2012 às 14h42.
La Paz - Policiais de baixa patente tomaram nesta segunda-feira de maneira pacífica o comando regional do departamento de Santa Cruz (leste), no quinto dia de protestos por demandas salariais que prosseguem em várias cidades da Bolívia .
"Rejeitamos o acordo (assinado pelo governo e pelos líderes sindicais no domingo) e vamos seguir com nossas exigências, estamos esperando que o governo escute nossas legítimas demandas", afirmou o sargento Omar Huayllani, líder dos suboficiais da cidade de Santa Cruz, 900 km ao leste de La Paz, ao tomar o comando regional.
Os dois sindicatos de policiais, de suboficiais e de esposas assinaram no domingo um acordo com o governo para elevar os salários mensais em 220 bolivianos (32 dólares), mas depois o entendimento foi rejeitado por suas bases, que exigem um salário mínimo de 2.000 bolivianos (287 dólares).
Os policiais mantêm o motim na Unidade Tática de Operações Especiais (UTOP, antimotins), o quartel-general dos revoltosos a meia quadra da praça de armas de La Paz, onde se encontram os gabinetes do presidente Evo Morales.
O movimento dos agentes já não conta com seus dirigentes, que foram acusados de trair as demandas do setor com a assinatura do acordo.
No entanto, o chefe nacional da Polícia, o coronel Víctor Maldonado, disse na noite de domingo que, após o acordo assinado, "as unidades policiais estão voltando à normalidade", embora as medidas persistam em Cochabamba (centro), Trinidad (nordeste), Sucre (sudeste) e Tarija (sul). A situação ainda era confusa em Oruro (sul) e Potosí (sudoeste).
"Que é isso de tomar instituições, de sair e mostrar suas armas?", perguntou o vice-ministro do Interior, Jorge Pérez, entrevistado nesta segunda-feira pelo canal privado de televisão PAT, e convidou "os policiais a retomar seus trabalhos".
Os sargentos e cabos esperam reorganizar sua liderança, com delegados de base de todo o país, para voltar a tentar dialogar.
O governo insistiu nos últimos dias na teoria de um golpe de Estado da direita por trás dos protestos dos policiais.
La Paz - Policiais de baixa patente tomaram nesta segunda-feira de maneira pacífica o comando regional do departamento de Santa Cruz (leste), no quinto dia de protestos por demandas salariais que prosseguem em várias cidades da Bolívia .
"Rejeitamos o acordo (assinado pelo governo e pelos líderes sindicais no domingo) e vamos seguir com nossas exigências, estamos esperando que o governo escute nossas legítimas demandas", afirmou o sargento Omar Huayllani, líder dos suboficiais da cidade de Santa Cruz, 900 km ao leste de La Paz, ao tomar o comando regional.
Os dois sindicatos de policiais, de suboficiais e de esposas assinaram no domingo um acordo com o governo para elevar os salários mensais em 220 bolivianos (32 dólares), mas depois o entendimento foi rejeitado por suas bases, que exigem um salário mínimo de 2.000 bolivianos (287 dólares).
Os policiais mantêm o motim na Unidade Tática de Operações Especiais (UTOP, antimotins), o quartel-general dos revoltosos a meia quadra da praça de armas de La Paz, onde se encontram os gabinetes do presidente Evo Morales.
O movimento dos agentes já não conta com seus dirigentes, que foram acusados de trair as demandas do setor com a assinatura do acordo.
No entanto, o chefe nacional da Polícia, o coronel Víctor Maldonado, disse na noite de domingo que, após o acordo assinado, "as unidades policiais estão voltando à normalidade", embora as medidas persistam em Cochabamba (centro), Trinidad (nordeste), Sucre (sudeste) e Tarija (sul). A situação ainda era confusa em Oruro (sul) e Potosí (sudoeste).
"Que é isso de tomar instituições, de sair e mostrar suas armas?", perguntou o vice-ministro do Interior, Jorge Pérez, entrevistado nesta segunda-feira pelo canal privado de televisão PAT, e convidou "os policiais a retomar seus trabalhos".
Os sargentos e cabos esperam reorganizar sua liderança, com delegados de base de todo o país, para voltar a tentar dialogar.
O governo insistiu nos últimos dias na teoria de um golpe de Estado da direita por trás dos protestos dos policiais.