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Morrem 3 em confronto de camponeses e mineradores na Bolívia

Os enfrentamentos começaram no fim de semana passado na comunidade Trinidad Pampa, na região dos Yungas, em La Paz

Mineração de ouro: camponeses armados invadiram uma mina operada pela cooperativa Cruz del Sur (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 12h46.

La Paz - O número de mortos em um enfrentamento entre mineradores e camponeses bolivianos que invadiram uma mina de ouro em La Paz subiu a três, após ser encontrado um corpo com marca de tiro, informou uma fonte oficial.

O vice-ministro de Regime Interior boliviano , Marcelo Elío, confirmou aos meios de comunicação que durante à noite de segunda-feira "infelizmente, fruto destes enfrentamentos, se encontrou um terceiro corpo".

Os enfrentamentos começaram no fim de semana passado na comunidade Trinidad Pampa, na região dos Yungas, em La Paz, onde camponeses armados invadiram uma mina operada pela cooperativa Cruz del Sur. Inicialmente, as autoridades informaram sobre dois mortos, também baleados, e quatro feridos no conflito.

Familiares de um dos cooperativistas mortos denunciaram nesta quarta-feira que os camponeses contrataram assassinos peruanos e colombianos.

"Vimos claramente que eram pessoas estrangeiras que disparavam", disse à "Red Uno de Bolivia" Elvira Vargas, irmã de uma das vítimas, que acrescentou que os criminosos estavam encapuzados.

Enquanto isso, a polícia mantém 30 agentes na região do enfrentamento para garantir a segurança.

Após os incidentes, a Força Especial de Luta contra o Crime (FELCC) deteve dois homens pelos supostos crimes de "escravização, lesões gravíssimas e tentativa de homicídio". Um deles, que por enquanto permanece hospitalizado, será enviado à prisão por ordem judicial, o outro foi liberado sem acusações.

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Os enfrentamentos começaram no fim de semana passado na comunidade Trinidad Pampa, na região dos Yungas, em La Paz, onde camponeses armados invadiram uma mina operada pela cooperativa Cruz del Sur. Inicialmente, as autoridades informaram sobre dois mortos, também baleados, e quatro feridos no conflito.

Familiares de um dos cooperativistas mortos denunciaram nesta quarta-feira que os camponeses contrataram assassinos peruanos e colombianos.

"Vimos claramente que eram pessoas estrangeiras que disparavam", disse à "Red Uno de Bolivia" Elvira Vargas, irmã de uma das vítimas, que acrescentou que os criminosos estavam encapuzados.

Enquanto isso, a polícia mantém 30 agentes na região do enfrentamento para garantir a segurança.

Após os incidentes, a Força Especial de Luta contra o Crime (FELCC) deteve dois homens pelos supostos crimes de "escravização, lesões gravíssimas e tentativa de homicídio". Um deles, que por enquanto permanece hospitalizado, será enviado à prisão por ordem judicial, o outro foi liberado sem acusações.

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