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Morre último líder comunista da antiga Tchecoslováquia

Vasil Bilak, ex-membro do Comitê Central do Partido Comunista da antiga Tchecoslováquia, morreu nesta quinta aos 96 anos

Manifestantes com imagens de pensadores do Comunismo em uma passeata: morte de Bilak foi confirmada pelo líder do Partido Comunista da Eslováquia  (Dan Kitwood/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 10h27.

Praga - Vasil Bilak, ex-membro do Comitê Central do Partido Comunista da antiga Tchecoslováquia e uns dos instigadores da invasão soviética que pôs fim à chamada "Primavera de Praga" em 1968, morreu nesta quinta-feira aos 96 anos, informou a imprensa eslovaca.

A morte de Bilak em Bratislava foi confirmada pelo líder do Partido Comunista da Eslováquia (KSS), Jozef Hrdlicka.

Bilak nasceu em 1917, durante a época do Império Austro-Húngaro, em Rutênia, na região mais oriental do que seria depois a Tchecoslováquia e hoje é a Eslováquia, e se formou alfaiate, profissão que exerceu até 1949.

Sua carreira política começou em 1954 como membro do Parlamento unicameral da então República Eslovaca, que pertencia à federação tchecoslovaca.

Como membro do Comitê Central do Partido Comunista, ao qual pertenceu entre 1954 e 1989, solicitou em carta enviada a Moscou o envio de tropas do Pacto de Varsóvia para liquidar o movimento de abertura da ala moderada de seu próprio partido, liderada por Alexander Dubcek.

Bilak era o único sobrevivente de cinco altos dirigentes comunistas de linha dura que assinaram essa carta, que acabou com a liberdade de expressão, de publicação e de movimento de pessoas que tinha permitido o regime de Dubcek.

Por isso, o dirigente comunista eslovaco afrontou após a queda do comunismo em 1989 um processo penal que no entanto foi arquivado por falta de testemunhas.

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A morte de Bilak em Bratislava foi confirmada pelo líder do Partido Comunista da Eslováquia (KSS), Jozef Hrdlicka.

Bilak nasceu em 1917, durante a época do Império Austro-Húngaro, em Rutênia, na região mais oriental do que seria depois a Tchecoslováquia e hoje é a Eslováquia, e se formou alfaiate, profissão que exerceu até 1949.

Sua carreira política começou em 1954 como membro do Parlamento unicameral da então República Eslovaca, que pertencia à federação tchecoslovaca.

Como membro do Comitê Central do Partido Comunista, ao qual pertenceu entre 1954 e 1989, solicitou em carta enviada a Moscou o envio de tropas do Pacto de Varsóvia para liquidar o movimento de abertura da ala moderada de seu próprio partido, liderada por Alexander Dubcek.

Bilak era o único sobrevivente de cinco altos dirigentes comunistas de linha dura que assinaram essa carta, que acabou com a liberdade de expressão, de publicação e de movimento de pessoas que tinha permitido o regime de Dubcek.

Por isso, o dirigente comunista eslovaco afrontou após a queda do comunismo em 1989 um processo penal que no entanto foi arquivado por falta de testemunhas.

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