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Morre chefe de cartel acusado por desaparecimentos no México

Benjamín Mondragón morreu durante uma operação da polícia federal na cidade de Jiutepec, no México

Estudantes enfrentam policiais durante um protesto pelo desaparecimento de 43 jovens (Jesús Guerrero/AFP)

Estudantes enfrentam policiais durante um protesto pelo desaparecimento de 43 jovens (Jesús Guerrero/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 14h42.

México - O mexicano Benjamín Mondragón, suposto chefe do cartel Guerreros Unidos, morreu na madrugada desta terça-feira, durante uma operação da polícia federal na cidade de Jiutepec (centro), informou à AFP um porta-voz da Comissão Nacional de Segurança.

A fonte desse organismo, encarregado da polícia federal, informou que Mondragón era o chefe dos Guerreros Unidos, o cartel acusado de participar no desaparecimento de 43 jovens estudantes há mais de duas semanas em Iguala (Guerrero, sul).

Na véspera, centenas de estudantes e professores mexicanos incendiaram parcialmente um complexo de prédios do governo na região de Guerrero para exigir a localização de 43 estudantes.

No dia 26 de setembro passado, um grupo de estudantes da escola do Magistério de Ayotzinapa, cidade rural de Guerrero, se apoderaram de vários ônibus para viajar à vizinha Iguala, onde arrecadariam fundos para seus estudos.

A polícia de Iguala, com o apoio de pistoleiros de um cartel local, agiu contra o grupo, deixando seis mortos e 43 estudantes desaparecidos.

Dias após o incidente, foram localizadas fossas comuns com dezenas de corpos ainda não identificados.

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