Morales descreve Jesus como o "primeiro socialista do mundo"
Estamos na Santa Sé. O primeiro socialista do mundo foi Jesus Cristo", disse o presidente da Bolívia
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2016 às 15h25.
Cidade do Vatican0 - O presidente da Bolívia, Evo Morales , lembrou na Santa Sé neste sábado Jesus Cristo como "o primeiro socialista do mundo" e defendeu a nacionalização aplicada em seu país para acabar com a "política do saque" do neoliberalismo.
"Estamos na Santa Sé. O primeiro socialista do mundo foi Jesus Cristo", afirmou durante discurso em um simpósio no Vaticano, no qual afirmou que não podia "estar com o capitalismo desumano, mas com o socialismo comunitário".
Morales se declarou católico e, por esse motivo, defendeu a necessidade de "estar com os humildes e com os pobres", como defende o papa, e "estár é ser anticapitalista e anti-imperialista", defendeu.
Ao longo de seu discurso no simpósio para lembrar a encíclica sobre economia social de João Paulo II, "Centesimus Annus" (1991), o líder boliviano defendeu o processo de nacionalização aplicado em seu país desde sua chegada ao poder, em 2006, e que, segundo ressaltou, pôs fim "à política do saque" da era neoliberal anterior.
"Durante a colônia, principalmente na América Latina e no Caribe, havia política de genocídio, uma política de saque. E (tivemos) que mudar toda essa estrutura que os governos do passado nos deixaram", lembrou.
Morales destacou a nacionalização dos hidrocarbonetos, "o mais importante", o que fez a arrecadação do petróleo passar dos US$ 4,5 bilhões para US$ 5,5 bilhões de 2014, um ano antes de o preço do começasse a cair.
O líder boliviano aproveitou a oportunidade para enfatizar seu desejo de ver o país se transformar no "centro energético da América do Sul", capaz de exportar energia.
De acordo com Morales, "o capitalismo é insustentável, como o sistema mafioso dos paraísos fiscais". EFE
Cidade do Vatican0 - O presidente da Bolívia, Evo Morales , lembrou na Santa Sé neste sábado Jesus Cristo como "o primeiro socialista do mundo" e defendeu a nacionalização aplicada em seu país para acabar com a "política do saque" do neoliberalismo.
"Estamos na Santa Sé. O primeiro socialista do mundo foi Jesus Cristo", afirmou durante discurso em um simpósio no Vaticano, no qual afirmou que não podia "estar com o capitalismo desumano, mas com o socialismo comunitário".
Morales se declarou católico e, por esse motivo, defendeu a necessidade de "estar com os humildes e com os pobres", como defende o papa, e "estár é ser anticapitalista e anti-imperialista", defendeu.
Ao longo de seu discurso no simpósio para lembrar a encíclica sobre economia social de João Paulo II, "Centesimus Annus" (1991), o líder boliviano defendeu o processo de nacionalização aplicado em seu país desde sua chegada ao poder, em 2006, e que, segundo ressaltou, pôs fim "à política do saque" da era neoliberal anterior.
"Durante a colônia, principalmente na América Latina e no Caribe, havia política de genocídio, uma política de saque. E (tivemos) que mudar toda essa estrutura que os governos do passado nos deixaram", lembrou.
Morales destacou a nacionalização dos hidrocarbonetos, "o mais importante", o que fez a arrecadação do petróleo passar dos US$ 4,5 bilhões para US$ 5,5 bilhões de 2014, um ano antes de o preço do começasse a cair.
O líder boliviano aproveitou a oportunidade para enfatizar seu desejo de ver o país se transformar no "centro energético da América do Sul", capaz de exportar energia.
De acordo com Morales, "o capitalismo é insustentável, como o sistema mafioso dos paraísos fiscais". EFE