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Moradores do Havaí buscam "normalidade" em meio à lava

O Kilauea expeliu lava por 22 fissuras, e residentes de Pahoa foram para abrigos e esperaram a retomada das erupções

Vulcão no Havaí: primeiras retiradas de moradores ocorreram antes do amanhecer de 3 de maio (Janice Wei/Reuters)
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Reuters

Publicado em 19 de maio de 2018 às 13h58.

Havaí - Duas semanas depois de lava e gás venenoso terem sido expelidos pelo vulcão Kilauea e forçado a fuga de centenas de pessoas de suas casas no meio da noite, as coisas só estão ficando pior para os moradores da maior ilha do Havaí após uma nova erupção ocorrida na sexta-feira.

O Kilauea expeliu lava por 22 fissuras, e residentes de Pahoa, alguns usando máscaras contra cinzas, foram para abrigos e esperaram a retomada das erupções.

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As primeiras retiradas de moradores ocorreram antes do amanhecer de 3 de maio, quando o vulcão iniciou seu ciclo de erupções e terremotos.

"Estamos todos tentando estabelecer ou encontrar alguma normalidade em nossas vidas, sabendo que estamos em um vulcão ativo e que está muito ativo neste momento", afirmou Cindy Hartman, uma nutricionista do Hilo Medical Center.

Ela deixou sua casa em Kalapana-Seaview no domingo, depois de uma fissura ter se aberto a apenas 3 quilômetros da última estrada para a fuga.

Hartman está morando com amigos, mas busca por uma casa temporária, já que a lava pode ainda ser expelida por meses. Em 1955, um evento parecido durou 88 dias.

Quatro pessoas foram resgatadas de helicóptero depois de a lava ter atingido a Pohoiki Road, uma das principais vias arteriais da região, isolando cerca de 40 casas.

"Pessoas que ainda estejam na área devem ficar em lugar seguro e esperar por instruções", disse o condado em alerta.

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