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Mohamed Mursi será julgado por espionagem em 16 de fevereiro

O deposto presidente egípcio Mohamed Mursi e outros 35 dirigentes da Irmandade Muçulmana serão julgados

Mohamed Mursi, presidente deposto do Egito: processo foi qualificado pela Procuradoria Geral de "maior caso de espionagem na história do Egito" (Jin Lee/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 09h11.

Cairo - O deposto presidente egípcio Mohamed Mursi e outros 35 dirigentes da Irmandade Muçulmana serão julgados em 16 de fevereiro por supostamente colaborar com organizações estrangeiras para perpetrar ações terroristas no Egito e revelar informações classificadas para outros países.

Segundo informou nesta terça-feira uma fonte judicial à Agência Efe, o Tribunal Penal do Cairo processará Mursi e o resto de acusados na Academia de Polícia, nos arredores da capital, onde aconteceu o início de outro dos julgamentos que enfrenta o ex-mandatário islamita.

Este processo, relacionado com a divulgação de segredos de Estado, foi qualificado pela Procuradoria Geral em dezembro de "maior caso de espionagem na história do Egito".

Entre os implicados nesta causa se encontram também o líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badía; o presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da confraria, Saad Katatni; e outros altos cargos como Jairat al Shater, Esam el Arian, Mohammed el Beltagui, todos na prisão.

A justiça os acusou em 18 de dezembro de preparar um plano para se aliar com organizações estrangeiras como o movimento islamita palestino Hamas e o libanês xiita Hezbollah.

A Irmandade Muçulmana recebeu, além disso, ajuda financeira de outros países e organizações internacionais para "criar o caos e provocar uma crise no país, desde 2005 até janeiro de 2011", segundo a Procuradoria.

Entre as acusações também está a de cometer ataques contra as forças armadas egípcias, financiar o terrorismo, e perpetrar ações que danificam a independência, a unidade e integridade do Egito.

A maioria dos acusados, 19 deles detidos, têm outras causas pendentes, geralmente relacionadas com incitação à violência e a morte de manifestantes, e alguns dos processos já começaram.

Mursi está sendo julgado, além disso, por seu suposto envolvimento na morte de manifestantes em frente ao palácio presidencial do Cairo em dezembro de 2012.

Ontem, a justiça egípcia ordenou que o deposto presidente e outros 24 acusados sejam processados por supostamente insultar o Poder Judiciário, atacar seus funcionários e incitar o ódio, no quarto caso contra si.

O outro processo pelo qual Mursi deverá responder perante a justiça é por fugir da prisão Wadi Natrun, assassinar supostamente presos e oficiais de Polícia, e atacar instalações das forças da ordem.

O presidente islamita foi deposto em 3 de julho pelo Exército, que estabeleceu um plano de transição que inclui a reforma da Constituição, aprovada na semana passada em referendo, e a realização de eleições legislativas e presidenciais.

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Cairo - O deposto presidente egípcio Mohamed Mursi e outros 35 dirigentes da Irmandade Muçulmana serão julgados em 16 de fevereiro por supostamente colaborar com organizações estrangeiras para perpetrar ações terroristas no Egito e revelar informações classificadas para outros países.

Segundo informou nesta terça-feira uma fonte judicial à Agência Efe, o Tribunal Penal do Cairo processará Mursi e o resto de acusados na Academia de Polícia, nos arredores da capital, onde aconteceu o início de outro dos julgamentos que enfrenta o ex-mandatário islamita.

Este processo, relacionado com a divulgação de segredos de Estado, foi qualificado pela Procuradoria Geral em dezembro de "maior caso de espionagem na história do Egito".

Entre os implicados nesta causa se encontram também o líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badía; o presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da confraria, Saad Katatni; e outros altos cargos como Jairat al Shater, Esam el Arian, Mohammed el Beltagui, todos na prisão.

A justiça os acusou em 18 de dezembro de preparar um plano para se aliar com organizações estrangeiras como o movimento islamita palestino Hamas e o libanês xiita Hezbollah.

A Irmandade Muçulmana recebeu, além disso, ajuda financeira de outros países e organizações internacionais para "criar o caos e provocar uma crise no país, desde 2005 até janeiro de 2011", segundo a Procuradoria.

Entre as acusações também está a de cometer ataques contra as forças armadas egípcias, financiar o terrorismo, e perpetrar ações que danificam a independência, a unidade e integridade do Egito.

A maioria dos acusados, 19 deles detidos, têm outras causas pendentes, geralmente relacionadas com incitação à violência e a morte de manifestantes, e alguns dos processos já começaram.

Mursi está sendo julgado, além disso, por seu suposto envolvimento na morte de manifestantes em frente ao palácio presidencial do Cairo em dezembro de 2012.

Ontem, a justiça egípcia ordenou que o deposto presidente e outros 24 acusados sejam processados por supostamente insultar o Poder Judiciário, atacar seus funcionários e incitar o ódio, no quarto caso contra si.

O outro processo pelo qual Mursi deverá responder perante a justiça é por fugir da prisão Wadi Natrun, assassinar supostamente presos e oficiais de Polícia, e atacar instalações das forças da ordem.

O presidente islamita foi deposto em 3 de julho pelo Exército, que estabeleceu um plano de transição que inclui a reforma da Constituição, aprovada na semana passada em referendo, e a realização de eleições legislativas e presidenciais.

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