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Mísseis dos EUA mataram civis no Iêmen, diz ONG

ONG detalhou seis ataques "não admitidos" dos EUA contra alvos no Iêmen, os quais violaram o direito internacional

Mísseis: mais grave dos ataques estudados pela HRW aconteceu em dezembro de 2009, quando a Marinha usou até cinco mísseis para bombardear uma aldeia (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 09h01.

Washington - Mísseis dos EUA , alguns lançados por aviões teleguiados, já mataram dezenas de civis no Iêmen, em meio a operações norte-americanas contra a presença da Al Qaeda no país, disse a entidade Human Rights Watch nesta terça-feira.

Em um relatório de 96 páginas, a ONG detalhou seis ataques "não admitidos" dos EUA contra alvos no Iêmen, os quais claramente ou possivelmente violaram o direito internacional.

Um desses incidentes ocorreu em 2009, e os outros foram em 2012 e 2013, segundo a HRW. Eles mataram 82 pessoas, sendo 57 civis.

O relatório da HRW sobre o Iêmen foi divulgado simultaneamente a uma pesquisa da Anistia Internacional sobre ataques com aviões teleguiados dos EUA no Paquistão.

O mais grave dos ataques estudados pela HRW aconteceu em dezembro de 2009, quando a Marinha usou até cinco mísseis para bombardear uma aldeia.

Inicialmente o governo iemenita disse que 34 "terroristas" haviam sido mortos em um campo de treinamento, mas os investigadores iemenitas posteriormente concluíram, segundo a HRW, que apenas 14 militantes haviam sido mortos no ataque, junto com pelo menos 41 civis, sendo nove mulheres e 21 crianças.

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Em um relatório de 96 páginas, a ONG detalhou seis ataques "não admitidos" dos EUA contra alvos no Iêmen, os quais claramente ou possivelmente violaram o direito internacional.

Um desses incidentes ocorreu em 2009, e os outros foram em 2012 e 2013, segundo a HRW. Eles mataram 82 pessoas, sendo 57 civis.

O relatório da HRW sobre o Iêmen foi divulgado simultaneamente a uma pesquisa da Anistia Internacional sobre ataques com aviões teleguiados dos EUA no Paquistão.

O mais grave dos ataques estudados pela HRW aconteceu em dezembro de 2009, quando a Marinha usou até cinco mísseis para bombardear uma aldeia.

Inicialmente o governo iemenita disse que 34 "terroristas" haviam sido mortos em um campo de treinamento, mas os investigadores iemenitas posteriormente concluíram, segundo a HRW, que apenas 14 militantes haviam sido mortos no ataque, junto com pelo menos 41 civis, sendo nove mulheres e 21 crianças.

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