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Ministros tentam salvar a Grécia e a Eurozona

Durante os debates, que terão a presença do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, eles pretendem acelerar a execução de medidas

Premier grego, George Papandreou, prometeu aplicar medidas de austeridade em troca de apoio
 (Georges Gobet/AFP)

Premier grego, George Papandreou, prometeu aplicar medidas de austeridade em troca de apoio (Georges Gobet/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 08h27.

Wroclaw - Os ministros da Economia europeus tentam nesta sexta-feira em Wroclaw, Polônia, acelerar o segundo plano de ajuda para a Grécia, fundamental para resgatar o país e estabilizar a economia da Eurozona.

Durante os debates, que terão a presença do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, os ministros pretendem acelerar a execução das medidas aprovadas na reunião de cúpula de 21 de julho, que incluem um pacote de ajuda para a Grécia de 160 bilhões de dólares, com uma forte participação do setor privado e uma flexibilização do fundo de resgate europeu.

A reunião informal prosseguirá até sábado.

"Devemos solucionar nossos problemas dos dois lados do Atlântico, para dar maior estabilidade aos mercados", afirmou o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schauble.

O evento na Polônia, que tem a presidência semestral da UE, acontece sob forte instabilidade dos mercados, temerosos de que a crise da dívida afete outros países, como Itália e Espanha, terceira e quarta economia europeias, e provoque o retorno de uma recessão mundial.

O ministro belga da Economia, Didier Reynders, ressaltou a necessidade de reforçar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e obter uma espécie de PSP, Participação do Setor Privado, no resgate à Grécia.

O segundo plano aprovado para Atenas ainda deve ser aprovado pelos governos e Parlamentos dos 17 países da Eurozona. Até o momento apenas França, Bélgica e Luxemburgo atenderam a medida.

A ministra da Economia da Áustria, Maria Fekter, afirmou ao desembarcar na Polônia que seu país considera o default (suspensão de pagamentos) da Grécia uma saída possível para a crise da dívida europeia, mas descartou a opção no momento.

"Se ocorrer uma situação na qual este caminho for a melhor saída, devemos considerar esta alternativa. Mas esta não é a situação no momento", disse a ministra.

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