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Ministros renunciam para que Evo Morales renove gabinete

Em carta, os ministros manifestam seu "pleno apoio militante" à "condução revolucionária" de Evo

Evo Morales: ministros costumam renunciar em bloco no início de um novo ano (Getty Images)

Evo Morales: ministros costumam renunciar em bloco no início de um novo ano (Getty Images)

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EFE

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 14h51.

La Paz - Os ministros do gabinete do presidente boliviano, Evo Morales, apresentaram renúncia em bloco para permitir que o líder renove nesta segunda-feira sua equipe, ao iniciar um novo ano de governo.

Na carta de renúncia coletiva, divulgada nas últimas horas pelo Ministério de Comunicação, os ministros manifestam seu "pleno apoio militante" à "condução revolucionária" de Evo e expressam sua satisfação por terem sido parte do governo.

"Com humildade e com o firme compromisso de continuar trabalhando deixamos nossos cargos, convencidos de que nosso processo vencerá qualquer obstáculo antipatriota e consolidará a unidade e a soberania do povo boliviano", afirma a nota.

Desde que Evo assumiu a presidência em 2006, seus ministros costumam renunciar em bloco no início de um novo ano na gestão de governo para permitir a formação de um novo gabinete.

As mudanças serão concretizadas nas próximas horas e incluirão a criação de um novo Ministério, o de Energia, área que até o momento foi parte da pasta que administra o setor de hidrocarbonetos.

Evo justificou as mudanças em sua equipe de ministros alegando que quer dar oportunidade a "novas gerações" e também assinalou que as autoridades que não forem ratificadas exercerão outros cargos de responsabilidade.

Caso o presidente decida manter o número de ministérios que funcionam atualmente, ao todo serão 22, contando com a nova pasta de Energia.

Nos últimos meses, diversos setores sociais, inclusive alguns próximos ao governo, pediram ajustes no gabinete ministerial para este ano.

Uma das autoridades que estava na mira era Alexandra Moreira, que foi ministra do Meio Ambiente e Água até a última quarta-feira, quando apresentou sua renúncia para evitar uma interpelação no parlamento pela crise de abastecimento de água em La Paz.

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