Ministro Michael Gove se candidata a suceder David Cameron
Gove afirmou, em um comunicado, que "Boris não pode fornecer a liderança" necessária para os desafios que se aproximam, como negociar a ruptura com a UE
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2016 às 09h35.
O ministro britânico da Justiça, Michael Gove, um dos líderes pró-Brexit, anunciou nesta quinta-feira que tentará suceder David Cameron como líder conservador e primeiro-ministro, golpeando, assim, as aspirações de Boris Johnson.
Gove afirmou, em um comunicado, que "Boris não pode fornecer a liderança" necessária para os desafios que se aproximam, como negociar a ruptura com a União Europeia, razão pela qual decidiu se somar à disputa, um passo que promete dividir os partidários do Brexit e que pode favorecer Theresa May, ministra do Interior.
Havia sido especulado que Gove seria o número 2 da candidatura de Johnson, depois de ter atuado como escudeiro do ex-prefeito de Londres durante a campanha do referendo da União Europeia de 23 de junho.
May oficializou também nesta quinta-feira sua candidatura.
"Reuni vocês aqui para anunciar minha candidatura", disse a ministra em um ato em Londres, garantindo que é a pessoa ideal para "unir e governar no melhor interesse" do Reino Unido após a vitória do Brexit.
Johnson, por sua vez, deve anunciar que disputa o posto nas próximas horas, antes do encerramento das inscrições, previsto para o meio-dia local (08h00 de Brasília).
"Disse reiteradamente que não queria ser primeiro-ministro. Essa sempre foi minha opinião. Mas os acontecimentos desde a última quinta-feira tiveram um grande peso", explicou Gove no comunicado.
"Em particular, queria ajudar a construir uma equipe para Boris Johnson, de modo que um político que defendeu a saída da União Europeia nos liderasse a um futuro melhor".
"Mas cheguei, com relutância, à conclusão de que Boris não pode fornecer a liderança ou construir a equipe para a tarefa que se aproxima", sentenciou.
O ministro britânico da Justiça, Michael Gove, um dos líderes pró-Brexit, anunciou nesta quinta-feira que tentará suceder David Cameron como líder conservador e primeiro-ministro, golpeando, assim, as aspirações de Boris Johnson.
Gove afirmou, em um comunicado, que "Boris não pode fornecer a liderança" necessária para os desafios que se aproximam, como negociar a ruptura com a União Europeia, razão pela qual decidiu se somar à disputa, um passo que promete dividir os partidários do Brexit e que pode favorecer Theresa May, ministra do Interior.
Havia sido especulado que Gove seria o número 2 da candidatura de Johnson, depois de ter atuado como escudeiro do ex-prefeito de Londres durante a campanha do referendo da União Europeia de 23 de junho.
May oficializou também nesta quinta-feira sua candidatura.
"Reuni vocês aqui para anunciar minha candidatura", disse a ministra em um ato em Londres, garantindo que é a pessoa ideal para "unir e governar no melhor interesse" do Reino Unido após a vitória do Brexit.
Johnson, por sua vez, deve anunciar que disputa o posto nas próximas horas, antes do encerramento das inscrições, previsto para o meio-dia local (08h00 de Brasília).
"Disse reiteradamente que não queria ser primeiro-ministro. Essa sempre foi minha opinião. Mas os acontecimentos desde a última quinta-feira tiveram um grande peso", explicou Gove no comunicado.
"Em particular, queria ajudar a construir uma equipe para Boris Johnson, de modo que um político que defendeu a saída da União Europeia nos liderasse a um futuro melhor".
"Mas cheguei, com relutância, à conclusão de que Boris não pode fornecer a liderança ou construir a equipe para a tarefa que se aproxima", sentenciou.