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Ministro marroquino vai a protesto se não houver caricaturas

'Caso caricaturas do profeta Maomé sejam apresentadas durante esta manifestação, o ministro das Relações Exteriores ou qualquer outro funcionário marroquino não participará', disse o Ministério das Relações Exteriores

Editor da revista Charlie Hebdo's segura edição com caricatura (Fred Dufour/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2015 às 09h30.

Rabat - O Marrocos enviará seu ministro das Relações Exteriores, Salah ad-Din Mezuar, à manifestação de domingo em Paris contra o terrorismo, embora tenha condicionado a presença a não haver na manifestação caricaturas de Maomé como as publicadas pela revista 'Charlie Hebdo'.

Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores emitido hoje anunciou a participação de Mezuar 'em sinal de solidariedade ao povo francês após os covardes atentados terroristas'.

No entanto, 'caso caricaturas do profeta Maomé sejam apresentadas durante esta manifestação, o ministro das Relações Exteriores ou qualquer outro funcionário marroquino não participará'.

O Marrocos enviou várias mensagens de solidariedade à França nos últimos dias, tanto do Palácio Real como do governo, mas comunicados inusualmente breves e protocolares, o que demonstra o difícil momento das relações diplomáticas entre os dois países.

Além disso, o Marrocos se mostrou nos últimos dias particularmente meticuloso com a questão da representação do profeta Maomé e de Deus em geral.

O país censurou a exibição nas salas de cinema de uma passagem do filme 'Êxodo: Deuses e Reis' em que uma criança diz 'Eu sou...' sem completar a frase, por ser uma suposta personificação de Deus, algo proibido na tradição muçulmana.

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No entanto, 'caso caricaturas do profeta Maomé sejam apresentadas durante esta manifestação, o ministro das Relações Exteriores ou qualquer outro funcionário marroquino não participará'.

O Marrocos enviou várias mensagens de solidariedade à França nos últimos dias, tanto do Palácio Real como do governo, mas comunicados inusualmente breves e protocolares, o que demonstra o difícil momento das relações diplomáticas entre os dois países.

Além disso, o Marrocos se mostrou nos últimos dias particularmente meticuloso com a questão da representação do profeta Maomé e de Deus em geral.

O país censurou a exibição nas salas de cinema de uma passagem do filme 'Êxodo: Deuses e Reis' em que uma criança diz 'Eu sou...' sem completar a frase, por ser uma suposta personificação de Deus, algo proibido na tradição muçulmana.

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