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Ministro francês é a favor de adiamento das eleições da Fifa

O chefe da diplomacia francesa acrescentou que o "bom senso" seria esperar um pouco antes de realizar as eleições à presidência da Fifa


	O chefe da diplomacia francesa acrescentou que o "bom senso" seria esperar um pouco antes de realizar as eleições à presidência da Fifa
 (Ali Al-Saadi/AFP)

O chefe da diplomacia francesa acrescentou que o "bom senso" seria esperar um pouco antes de realizar as eleições à presidência da Fifa (Ali Al-Saadi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 11h54.

Paris - O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, pediu nesta quinta-feira para que a Fifa atrase as eleições de sexta-feira devido ao suposto escândalo de corrupção investigado pelo FBI.

"Há muitos anos que há acusações de corrupção nesse setor. O normal seria que demorasse um tempo, que se olhe o que está acontecendo e depois se pronunciem. Se não, se vai a passar uma imagem ainda mais desastrosa de tudo isto", declarou Fabius à rádio "France Inter".

O chefe da diplomacia francesa acrescentou que o "bom senso" seria esperar um pouco antes de realizar as eleições à presidência da Fifa, como recomendou a Uefa.

No entanto, o presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noël Le Graët, considerou em declarações ao jornal "Le Parisien" que as eleições devem ocorrer segundo o calendário previsto e apontou o atual mandatário, o suíço Joseph Blatter, como o melhor candidato.

"Eu sempre disse que o melhor candidato era Michel Platini (atual presidente da Uefa), que infelizmente decidiu não se candidatar. Sepp Blatter não está envolvido nos diversos processos, a menos que eu tenha perdido alguma coisa. Além disso, há dois meses a Fifa nos confiou a sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2019", disse o principal responsável pelo futebol francês.

Blatter é o grande favorito no pleito, pelo menos até as autoridades suíças prenderem sete dirigentes da Fifa a pedido do FBI. Na presidência desde 1998, o suíço tentará um quinto mandato contra um único adversário, o príncipe jordaniano Ali bin Hussein.

Os acusados estariam envolvidos no recebimento de propinas no valor de mais de US$ 150 milhões desde 1991, segundo o Departamento de Justiça dos EUA, que não apresentou acusações contra Blatter.

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