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Ministro das Cidades nega fraude, mas garante investigação

Segundo denúncia, o ministro teria dado aval a um documentado adulterado que elevou em R$ 700 milhões o valor de uma obra da Copa de 2014

Durante seu comparecimento no Congresso, Negromonte foi apoiado pela base governista (Brizza Cavalcante/ Agência Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 12h45.

Brasília - O ministro das Cidades do Brasil, Mario Negromonte, admitiu nesta quinta-feira que sua pasta investigará possíveis fraudes nas obras para a Copa de 2014 na cidade de Cuiabá, mas negou que tenha cometido qualquer tipo de irregularidade.

De acordo com denúncia do jornal 'O Estado de S. Paulo', o ministro deu aval a documento adulterado, para recomendar projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e desbancar o projeto original de linha rápida de ônibus (BRT) na capital do Mato Grosso. A mudança no projeto aumentou em R$ 700 milhões o valor da obra.

Cuiabá é uma das doze cidades escolhidas como subsede do Mundial. As obras de infraestrutura nesses locais é responsabilidade do Ministério das Cidades.

Em depoimento na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado, Negromonte explicou que a decisão foi tomada por sua equipe técnica, mas que ele não participou pessoalmente da escolha.

'Eles são técnicos e têm autonomia para a análise', argumentou Negromonte, um dos dois ministros do governo de Dilma Rousseff que estão sob suspeita de fraudes. Seis membros de seu gabinete já caíram por denúncias de corrupção.

O outro dirigente que está envolvido em denúncias de irregularidades é o Ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, acusado pela oposição de tráfico de influência por ter prestado assessoria a empresas que ganharam licitações para realizar obras em Belo Horizonte, cidade que governou entre 2002 e 2009.

Durante seu comparecimento no Congresso, Negromonte foi apoiado pela base governista, que afirma que não há provas de fraude. 'Estamos tranquilos e satisfeitos com a atuação do ministro', declarou o senador Benedito de Lira (PP-AL).

Na audiência, a oposição foi representada pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que defendeu a substituição dos técnicos do Ministério das Cidades.

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Brasília - O ministro das Cidades do Brasil, Mario Negromonte, admitiu nesta quinta-feira que sua pasta investigará possíveis fraudes nas obras para a Copa de 2014 na cidade de Cuiabá, mas negou que tenha cometido qualquer tipo de irregularidade.

De acordo com denúncia do jornal 'O Estado de S. Paulo', o ministro deu aval a documento adulterado, para recomendar projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e desbancar o projeto original de linha rápida de ônibus (BRT) na capital do Mato Grosso. A mudança no projeto aumentou em R$ 700 milhões o valor da obra.

Cuiabá é uma das doze cidades escolhidas como subsede do Mundial. As obras de infraestrutura nesses locais é responsabilidade do Ministério das Cidades.

Em depoimento na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado, Negromonte explicou que a decisão foi tomada por sua equipe técnica, mas que ele não participou pessoalmente da escolha.

'Eles são técnicos e têm autonomia para a análise', argumentou Negromonte, um dos dois ministros do governo de Dilma Rousseff que estão sob suspeita de fraudes. Seis membros de seu gabinete já caíram por denúncias de corrupção.

O outro dirigente que está envolvido em denúncias de irregularidades é o Ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, acusado pela oposição de tráfico de influência por ter prestado assessoria a empresas que ganharam licitações para realizar obras em Belo Horizonte, cidade que governou entre 2002 e 2009.

Durante seu comparecimento no Congresso, Negromonte foi apoiado pela base governista, que afirma que não há provas de fraude. 'Estamos tranquilos e satisfeitos com a atuação do ministro', declarou o senador Benedito de Lira (PP-AL).

Na audiência, a oposição foi representada pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que defendeu a substituição dos técnicos do Ministério das Cidades.

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