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Ministro cobra fim de sequestros para paz com as Farc

"Está nas mãos da Farc dar sequência ao processo. Que deixem de sequestrar e que deixem de atentar contra os colombianos", disse o ministro do Interior da Colômbia


	Soldados combatem as Farc: "Eles podem fazer seguir o processo atuando em conformidade com a vontade de paz e não minando a confiança dos colombianos", disse o ministro
 (Luis Robayo/AFP)

Soldados combatem as Farc: "Eles podem fazer seguir o processo atuando em conformidade com a vontade de paz e não minando a confiança dos colombianos", disse o ministro (Luis Robayo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 21h43.

Bogotá - O ministro do Interior da Colômbia, Fernando Carrillo, afirmou nesta sexta-feira que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) precisam parar de sequestrar pessoas e cometer atentados, para ser possível iniciar um processo de paz no país.

O representante governista respondeu assim ao líder do grupo "Timochenko", que através de uma carta, lida em Havana, afirmou que o presidente colombiano não esta criando ambiente propício para o processo de paz e para os diálogos.

"Está nas mãos da Farc dar sequência ao processo. Que deixem de sequestrar e que deixem de atentar contra os colombianos. Eles podem fazer seguir o processo atuando em conformidade com a vontade de paz e não minando a confiança dos colombianos", disse o ministro, em ato público em Bogotá.

"Timochenko" se referia em sua carta ao ato de entrega e recuperação de terras supostamente usurpadas pela guerrilha, feito por Santos, na quarta-feira em San Vicente del Caguán, que foi palco de uma tentativa fracassada de negociação de paz, há 11 anos.

"Achávamos que Santos era sincero ao manifestar que sonhava em entrar para a história como o presidente que conseguiu a paz (...) Por isso, seu comportamento e suas palavras em San Vicente del Caguán nos deixaram perplexos", aponta a carta.

O ministro do Interior ratificou o compromisso do presidente Santos, "com a criação de condições de paz para os cidadãos da Colômbia através do diálogo e a negociação. Se trata de um processo de paz único, realizado em termos que nunca haviam tido lugar em nosso país".

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