Mundo

Ministra britânica pede dado do Whatsapp para combater terrorismo

Declaração foi dada após a revelação de que o autor do atentado em Londres usou plataforma de mensagens pouco antes de atropelar várias pessoas

WhatsApp: ministra pede acesso aos dados do aplicativo (Whatsapp/Divulgação)

WhatsApp: ministra pede acesso aos dados do aplicativo (Whatsapp/Divulgação)

E

EFE

Publicado em 26 de março de 2017 às 11h09.

Londres - A ministra do Interior do Reino Unido, Amber Rudd, afirmou neste domingo que as agências de inteligência deve ter acesso às plataformas de serviço de mensagens como o Whatsapp para combater o terrorismo.

Em entrevista à emissora britânica "BBC", a ministra considerou como "inaceitável" que esse tipo de serviço de mensagem ofereça um sistema criptografado que impede que os agentes de inteligência conheçam o conteúdo das mensagens enviadas pelos terroristas.

Rudd citou o Whatsapp após a revelação de que o autor do atentado da última quarta-feira em Londres, Khalid Masood, usou essa plataforma de mensagens pouco antes de atropelar várias pessoas que estavam na ponte de Westminster, mas o serviço secreto do Reino Unido não consegue descobrir com quem ele se comunicou.

"É totalmente inaceitável, não deveria haver lugar no qual os terroristas possam se esconder. Temos que estar seguros que organizações como o Whatsapp, e há muitas outras como ela, não se tornem um lugar secreto para que os terroristas se comuniquem entre eles", disse a ministra do Interior.

"Temos que garantir que nosso serviço de inteligência tenha a capacidade de ter acesso ao Whatsapp", especificou Rudd.

As declarações da ministra foram dadas depois de a Polícia Metropolitana de Londres ter informado que Masood atuou sozinho e que não há dados que sugiram novos atentados terroristas.

Quatro pessoas morreram e 50 ficaram feridas. Agora, as autoridades tentam estabelecer se Masood, britânico de 52 anos, atuou inspirado por propaganda terrorista. EFE

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasInglaterraWhatsApp

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano