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Ministério dos Transportes confirma saída de Pagot

Ele pediu demissão do cargo de diretor-geral do Dnit em meio a denúncias de corrupção no setor

Luiz Antônio Pagot: saída do cargo é irrevogável (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 13h05.

Brasília - O Ministério dos Transportes confirmou hoje, por meio de nota, a saída de Luiz Antônio Pagot do cargo de diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Segundo a nota, Pagot já solicitou à presidente Dilma Rousseff sua exoneração do cargo.

"O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, recebeu na manhã de hoje o pedido de cancelamento das férias do diretor-geral do Dnit, programadas para o período de 25 de julho a 4 de agosto. No mesmo documento, o diretor comunicou que já solicitou à presidenta da República sua exoneração do cargo", informa a nota.

Mais cedo, Pagot havia comunicado a assessores e funcionários do órgão que decidiu entregar o cargo, que ocupava desde 2006, em consequência da crise no Ministério dos Transportes. Pagot agradeceu a colaboração de todos e disse que o pedido de demissão é irrevogável, mas não entrou em detalhes sobre a crise.

Desde o início do mês, quando estourou na imprensa o escândalo envolvendo denúncias de corrupção, cobrança de propina e tráfego de influência no Ministério dos Transportes e principais estatais (Dnit e Valec) a crise provocou a demissão do então ministro Alfredo Nascimento, do diretor da Valec, José Francisco das Neves, e de outros 15 integrantes da área.

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"O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, recebeu na manhã de hoje o pedido de cancelamento das férias do diretor-geral do Dnit, programadas para o período de 25 de julho a 4 de agosto. No mesmo documento, o diretor comunicou que já solicitou à presidenta da República sua exoneração do cargo", informa a nota.

Mais cedo, Pagot havia comunicado a assessores e funcionários do órgão que decidiu entregar o cargo, que ocupava desde 2006, em consequência da crise no Ministério dos Transportes. Pagot agradeceu a colaboração de todos e disse que o pedido de demissão é irrevogável, mas não entrou em detalhes sobre a crise.

Desde o início do mês, quando estourou na imprensa o escândalo envolvendo denúncias de corrupção, cobrança de propina e tráfego de influência no Ministério dos Transportes e principais estatais (Dnit e Valec) a crise provocou a demissão do então ministro Alfredo Nascimento, do diretor da Valec, José Francisco das Neves, e de outros 15 integrantes da área.

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