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Milos Zeman assume presidência da República Tcheca

Zeman foi eleito em janeiro, nas primeiras eleições diretas realizadas no país e nas quais, no segundo turno, derrotou o ministro das Relações Exteriores, Karel Schwarzenberg

Soldados da guarda de honra abrem portão do Castelo de Praga para o recém-eleito presidente tcheco Milos Zeman (REUTERS / Petr Josek)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 07h46.

Praga - O ex-primeiro-ministro social-democrata Milos Zeman assumiu nesta sexta-feira a presidência da República Tcheca em uma cerimônia realizada na Sala de Vladislao, no Palácio de Praga.

A cerimônia de posse do 11º presidente desde a fundação do país, em 1918, aconteceu em reunião conjunta de deputados e senadores liderada pelo chefe do Congresso, Miroslava Nemcova.

Zeman foi eleito em janeiro, nas primeiras eleições diretas realizadas no país e nas quais, no segundo turno, derrotou o ministro das Relações Exteriores, Karel Schwarzenberg.

Em seu discurso inaugural, realizado diante de cerca de 600 pessoas, Zeman disse que gostaria de ser "a voz dos dez milhões de cidadãos não privilegiados (de uma população de 10,5 milhões)".

O presidente afirmou ainda que uma prioridade de seu mandato é "tranquilizar e estabilizar a cena política, o que sem o apoio da cidadania é impossível".

Para conseguir esse objetivo, Zeman considerou que o cargo presidencial precisa ser um "lugar de diálogo imparcial". O presidente atacou a imprensa e a acusou de manipular a opinião pública.

"Ofereço meu papel de intermediário e moderador, mas não de juiz", discursou o político de 68 anos, que em seu passado liderou o Executivo social-democrata e a presidência da câmara baixa.

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A cerimônia de posse do 11º presidente desde a fundação do país, em 1918, aconteceu em reunião conjunta de deputados e senadores liderada pelo chefe do Congresso, Miroslava Nemcova.

Zeman foi eleito em janeiro, nas primeiras eleições diretas realizadas no país e nas quais, no segundo turno, derrotou o ministro das Relações Exteriores, Karel Schwarzenberg.

Em seu discurso inaugural, realizado diante de cerca de 600 pessoas, Zeman disse que gostaria de ser "a voz dos dez milhões de cidadãos não privilegiados (de uma população de 10,5 milhões)".

O presidente afirmou ainda que uma prioridade de seu mandato é "tranquilizar e estabilizar a cena política, o que sem o apoio da cidadania é impossível".

Para conseguir esse objetivo, Zeman considerou que o cargo presidencial precisa ser um "lugar de diálogo imparcial". O presidente atacou a imprensa e a acusou de manipular a opinião pública.

"Ofereço meu papel de intermediário e moderador, mas não de juiz", discursou o político de 68 anos, que em seu passado liderou o Executivo social-democrata e a presidência da câmara baixa.

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