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Militares dos EUA querem diplomacia em crise com Coreia do Norte

Comandantes das Forças Armadas dos EUA ressaltaram, entretanto, a necessidade de essa opção contar com o apoio de uma estratégia militar

Harry Harris: "ansiamos e trabalhamos para conseguir soluções diplomáticas diante do desafio apresentado por Kim Jong-un" (Foto/Reuters)

Harry Harris: "ansiamos e trabalhamos para conseguir soluções diplomáticas diante do desafio apresentado por Kim Jong-un" (Foto/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de agosto de 2017 às 08h57.

Seul - Vários comandantes das Forças Armadas dos Estados Unidos defenderam nesta terça-feira que a via diplomática é prioritária para resolver a atual crise com a Coreia do Norte, apesar de ressaltarem a necessidade de essa opção contar com o apoio de uma estratégia militar.

"Ansiamos e trabalhamos para conseguir soluções diplomáticas diante do desafio apresentado por Kim Jong-un", disse o almirante Harry Harris, comandante do Comando do Pacífico dos EUA em uma entrevista coletiva realizada na base aérea de Ousam, em Seul.

"Um grande esforço diplomático apoiado por um poderoso esforço militar é chave", completou o militar, citado pela agência "Yonhap".

Harris estava acompanhado pelo general Vicent Brooks, comandante das forças americanas na Coreia do Norte, por John Hyten, chefe do Comando Estratégico, e pelo tenente-general Samuel Greaves, diretor da Agência de Defesa de Mísseis dos EUA.

Brooks ressaltou a necessidade de realizar os exercícios militares conjuntos anuais com a Coreia do Norte, iniciados ontem. Para ele, é uma responsabilidade fornecer aos líderes políticos opções militares caso seja preciso.

"E os exercícios são a maneira de garantir que essa opção é viável. E isso é o que mantém a dissuasão", indicou.

A viagem de Harris, Hyten e Greaves à Coreia do Sul serviu para que eles acompanhem de perto a movimentação militar.

Hoje mesmo, o exército da Coreia do Sul fez um exercício de contraterrorismo como parte das manobras. Cerca de 350 homens e 15 helicópteros participaram de uma simulação para responder a um ataque no estádio de futebol da cidade de Daegu.

Esses exercícios são condenados todos os anos pela Coreia do Norte, que os considera um ensaio para invadir o país.

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