Militantes dizem "resistir" em shopping do Quênia
Fontes ocidentais acreditam que o grupo inclua cidadãos norte-americanos e possivelmente uma britânica, viúva de um homem-bomba
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h02.
Nairóbi - O grupo islâmico somali Al Shabaab disse nesta terça-feira que militantes da organização continuam entrincheirados em um shopping center queniano atacado no fim de semana, em meio a "incontáveis corpos mortos", o que gera temores de que o número de vítimas fatais passe de 62.
As forças quenianas continuam vasculhando o shopping Westgate em busca de possíveis militantes. Fontes ocidentais acreditam que o grupo inclua cidadãos norte-americanos e possivelmente uma britânica, viúva de um homem-bomba que participou de um atentado em 2005 em Londres. O Al Shabaab negou que haja o envolvimento de estrangeiros.
Tiros esporádicos e uma explosão marcaram o quarto dia de impasse no shopping, invadido no sábado, na hora do almoço, num período de grande movimento.
Helicópteros continuam sobrevoando o shopping, que é muito frequentado por estrangeiros e por quenianos ricos. O Al Shabaab diz ter cometido o ataque para forçar o governo queniano a retirar suas forças militares da Somália, onde participam do combate ao grupo islâmico. O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, prometeu não fazer concessões.
O ataque ocorre num momento em que vários grupos islâmicos violentos, em diversos países da África, atacam alvos governamentais e interesses internacionais, aproveitando-se de insatisfações locais, mas sempre partilhando de um credo anticristão e antiocidental.
"Ainda há pistoleiros no prédio", disse um oficial de inteligência, pedindo anonimato e falando perto do shopping, que está cercado por soldados. Sobre a presença de reféns, ele disse: "Ainda não temos certeza".
Enquanto as autoridades quenianas dizem que o fim do cerco está "muito perto", a Al Shabaab afirmava que seus militantes continuam resistindo no shopping, e que seus reféns permanecem vivos.
"Há um número incontável de corpos mortos ainda espalhados dentro do shopping, e os mujahideen (combatentes religiosos) resistem #Westgate", disse o grupo pelo Twitter.
"Os reféns que estão sendo mantidos pelos Mujahideen dentro do #Westgate ainda estão vivos, com aspecto bastante desconcertado, mas, não obstante, vivos." Os combatentes, disse o grupo, estão "serenos e percorrendo o shopping com bastante sangue frio".
Pessoas que antes ajudaram a retirar corpos do shopping disseram acreditar que ainda há muitos cadáveres no interior do prédio, o que sugere que o número oficial de mortos pode subir.
Militares quenianos, no entanto, disseram que suas forças ainda estão fazendo "operações de limpeza" no shopping. O Ministério do Interior disse que suas forças já controlam o complexo, e que todos os reféns foram soltos.
Nairóbi - O grupo islâmico somali Al Shabaab disse nesta terça-feira que militantes da organização continuam entrincheirados em um shopping center queniano atacado no fim de semana, em meio a "incontáveis corpos mortos", o que gera temores de que o número de vítimas fatais passe de 62.
As forças quenianas continuam vasculhando o shopping Westgate em busca de possíveis militantes. Fontes ocidentais acreditam que o grupo inclua cidadãos norte-americanos e possivelmente uma britânica, viúva de um homem-bomba que participou de um atentado em 2005 em Londres. O Al Shabaab negou que haja o envolvimento de estrangeiros.
Tiros esporádicos e uma explosão marcaram o quarto dia de impasse no shopping, invadido no sábado, na hora do almoço, num período de grande movimento.
Helicópteros continuam sobrevoando o shopping, que é muito frequentado por estrangeiros e por quenianos ricos. O Al Shabaab diz ter cometido o ataque para forçar o governo queniano a retirar suas forças militares da Somália, onde participam do combate ao grupo islâmico. O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, prometeu não fazer concessões.
O ataque ocorre num momento em que vários grupos islâmicos violentos, em diversos países da África, atacam alvos governamentais e interesses internacionais, aproveitando-se de insatisfações locais, mas sempre partilhando de um credo anticristão e antiocidental.
"Ainda há pistoleiros no prédio", disse um oficial de inteligência, pedindo anonimato e falando perto do shopping, que está cercado por soldados. Sobre a presença de reféns, ele disse: "Ainda não temos certeza".
Enquanto as autoridades quenianas dizem que o fim do cerco está "muito perto", a Al Shabaab afirmava que seus militantes continuam resistindo no shopping, e que seus reféns permanecem vivos.
"Há um número incontável de corpos mortos ainda espalhados dentro do shopping, e os mujahideen (combatentes religiosos) resistem #Westgate", disse o grupo pelo Twitter.
"Os reféns que estão sendo mantidos pelos Mujahideen dentro do #Westgate ainda estão vivos, com aspecto bastante desconcertado, mas, não obstante, vivos." Os combatentes, disse o grupo, estão "serenos e percorrendo o shopping com bastante sangue frio".
Pessoas que antes ajudaram a retirar corpos do shopping disseram acreditar que ainda há muitos cadáveres no interior do prédio, o que sugere que o número oficial de mortos pode subir.
Militares quenianos, no entanto, disseram que suas forças ainda estão fazendo "operações de limpeza" no shopping. O Ministério do Interior disse que suas forças já controlam o complexo, e que todos os reféns foram soltos.