Milionário cubano lança campanha contra Donald Trump
O milionário cubano Mike Fernández iniciou uma campanha contra o magnata Donald Trump, a quem considera um "narcisista"
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 20h34.
Miami - O milionário cubano Mike Fernández, o maior doador da pré-candidatura republicana de Jeb Bush à Casa Branca, iniciou uma campanha contra o magnata Donald Trump , a quem considera um "narcisista" que deve ser contido.
"É problemático para mim ver alguém como Donald Trump alimentar seu divisionismo contra as mulheres , nossos amigos de todos os credos religiosos, qualquer grupo étnico com o qual ele não se alinhe e qualquer um que esteja em desacordo com seu ponto de vista", disse Fernández em comunicado de imprensa divulgado nesta quinta-feira.
O milionário, quem chegou aos Estados Unidos com sua família aos 12 anos e ergueu sua fortuna no setor da saúde, pagou dias atrás um anúncio de página inteira na versão impressa do jornal "Miami Herald" no qual criticou os comentários de Trump, favorito entre os eleitores republicanos para as eleições presidenciais de 2016.
O aviso circulou poucos dias depois de uma pesquisa apontar que Trump tinha uma vantagem de 20 pontos percentuais sobre os demais concorrentes na disputa pela candidatura do Partido Republicano.
"O problema com Donald Trump é que muitas coisas sobre ele são instáveis, suas posições, sua retórica, e temo que nosso país e nosso mundo não possa se recuperar caso alguém como ele se torne presidente", disse Fernández, que acrescentou que se isso ocorresse o dano seria "catastrófico".
Em seu escrito, o doador republicano fez comparações entre Trump e a ascensão de ditadores como Adolf Hitler na Alemanha, Benito Mussolini na Itália e Juan Domingo Perón na Argentina, que encontram apoio em povos que perderam a fé em seus líderes políticos.
O milionário, que contribuiu com mais de US$ 3 milhões à campanha de Jeb Bush, não esconde críticas à cúpula do Partido Republicano por não denunciar Trump de maneira taxativa.
Fernández se define como um "conservador preocupado" e espera poder apoiar um candidato do partido no pleito de 2016, mas esclarece que "seu país está acima de tudo".
Como parte de sua campanha, este cubano estabelecido em Miami divulgou um vídeo na internet com o qual põe em evidência as contribuições da comunidade latina nos EUA, à qual Trump atacou durante sua campanha eleitoral, especialmente os cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais latinos que vivem no país.
Apesar de ter outras ações previstas, entre elas pagar anúncios de televisão durante o próximo debate entre os pré-candidatos republicanos no dia 16, Fernández decidiu esperar para ver como "Trump se desmorona" diante do aumento "substancial" de críticas surgidas nos últimos dias, disse à Efe a conselheira política do cubano, Christina Bonarrigo.
Trump polemizou mais uma vez nesta semana ao propor um veto temporário à entrada de muçulmanos ao país como resposta à ameaça do terrorismo jihadista nos EUA.
O plano de Trump foi divulgado após o recente ataque em San Bernardino, na Califórnia, que causou 14 mortes e foi realizado supostamente por um muçulmano americano filho de paquistaneses e sua esposa, de origem paquistanesa.
Miami - O milionário cubano Mike Fernández, o maior doador da pré-candidatura republicana de Jeb Bush à Casa Branca, iniciou uma campanha contra o magnata Donald Trump , a quem considera um "narcisista" que deve ser contido.
"É problemático para mim ver alguém como Donald Trump alimentar seu divisionismo contra as mulheres , nossos amigos de todos os credos religiosos, qualquer grupo étnico com o qual ele não se alinhe e qualquer um que esteja em desacordo com seu ponto de vista", disse Fernández em comunicado de imprensa divulgado nesta quinta-feira.
O milionário, quem chegou aos Estados Unidos com sua família aos 12 anos e ergueu sua fortuna no setor da saúde, pagou dias atrás um anúncio de página inteira na versão impressa do jornal "Miami Herald" no qual criticou os comentários de Trump, favorito entre os eleitores republicanos para as eleições presidenciais de 2016.
O aviso circulou poucos dias depois de uma pesquisa apontar que Trump tinha uma vantagem de 20 pontos percentuais sobre os demais concorrentes na disputa pela candidatura do Partido Republicano.
"O problema com Donald Trump é que muitas coisas sobre ele são instáveis, suas posições, sua retórica, e temo que nosso país e nosso mundo não possa se recuperar caso alguém como ele se torne presidente", disse Fernández, que acrescentou que se isso ocorresse o dano seria "catastrófico".
Em seu escrito, o doador republicano fez comparações entre Trump e a ascensão de ditadores como Adolf Hitler na Alemanha, Benito Mussolini na Itália e Juan Domingo Perón na Argentina, que encontram apoio em povos que perderam a fé em seus líderes políticos.
O milionário, que contribuiu com mais de US$ 3 milhões à campanha de Jeb Bush, não esconde críticas à cúpula do Partido Republicano por não denunciar Trump de maneira taxativa.
Fernández se define como um "conservador preocupado" e espera poder apoiar um candidato do partido no pleito de 2016, mas esclarece que "seu país está acima de tudo".
Como parte de sua campanha, este cubano estabelecido em Miami divulgou um vídeo na internet com o qual põe em evidência as contribuições da comunidade latina nos EUA, à qual Trump atacou durante sua campanha eleitoral, especialmente os cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais latinos que vivem no país.
Apesar de ter outras ações previstas, entre elas pagar anúncios de televisão durante o próximo debate entre os pré-candidatos republicanos no dia 16, Fernández decidiu esperar para ver como "Trump se desmorona" diante do aumento "substancial" de críticas surgidas nos últimos dias, disse à Efe a conselheira política do cubano, Christina Bonarrigo.
Trump polemizou mais uma vez nesta semana ao propor um veto temporário à entrada de muçulmanos ao país como resposta à ameaça do terrorismo jihadista nos EUA.
O plano de Trump foi divulgado após o recente ataque em San Bernardino, na Califórnia, que causou 14 mortes e foi realizado supostamente por um muçulmano americano filho de paquistaneses e sua esposa, de origem paquistanesa.