Judeus ortodoxos protestam contra alistamento militar
Ao contrário dos outros jovens israelenses, que servem às Forças Armadas durante 36 meses, os ultra-ortodoxos desfrutavam de uma isenção regularizada por lei
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2013 às 17h32.
Jerusalém - Milhares de judeus ortodoxos protestaram nesta quinta-feira em Jerusalém contra a intenção do governo de Israel de aprovar uma lei que obriga parte deles a servir às Forças Armadas, como acontece com os demais jovens do país.
Usando suas habituais roupas escuras, os ortodoxos se reuniram em frente ao escritório de alistamento em Jerusalém, onde houve alguns conflitos com a polícia, informou o site do jornal "Yedioth Ahronoth".
Em cartazes, eles denunciaram a intenção dos "líderes da Terra Santa" de destruir "o estilo de vida ortodoxo e profanarem a pureza na qual vivem os estudantes da Torá".
Ao contrário dos outros jovens israelenses, que servem às Forças Armadas durante 36 meses (24 no caso das mulheres), os ultra-ortodoxos desfrutavam, de 1948 até o ano passado, de uma isenção regularizada por lei parlamentar em 2002.
Nove anos depois, a Suprema Corte a considerou discriminatória e exigiu que o governo a reformulasse, um processo que deverá ser concluido nos próximos meses.
A comissão que analisa a questão recomendará ao governo um período de transição de 2013 a 2017 que começaria com o alistamento de apenas 3.300 ultra-ortodoxos, aproximadamente metade dos que deveriam ser recrutados.
Os demais poderão continuar a estudar as escrituras sagradas e terão uma isenção permanente aos 22 anos, o que lhes permitirá trabalhar sem medo de serem recrutados.
O serviço militar dos ultra-ortodoxos foi um dos assuntos mais debatidos nas eleições realizadas em janeiro, nas quais a maioria dos partidos exigiu o fim dessa situação.
Com frases como "O destino dos seus descendentes está em suas mãos", os manifestantes leram hoje versículos do Livro de Salmos para "se proteger" de recomendações que, afirmaram, "ameaçam o futuro de todo o povo de Israel".
O protesto foi convocado por grupos rabínicos ashkenazis (judeus de origem centro-europeia). Os sefarditas e mizrahi (da Espanha medieval e dos países árabes) ficaram à margem.
Jerusalém - Milhares de judeus ortodoxos protestaram nesta quinta-feira em Jerusalém contra a intenção do governo de Israel de aprovar uma lei que obriga parte deles a servir às Forças Armadas, como acontece com os demais jovens do país.
Usando suas habituais roupas escuras, os ortodoxos se reuniram em frente ao escritório de alistamento em Jerusalém, onde houve alguns conflitos com a polícia, informou o site do jornal "Yedioth Ahronoth".
Em cartazes, eles denunciaram a intenção dos "líderes da Terra Santa" de destruir "o estilo de vida ortodoxo e profanarem a pureza na qual vivem os estudantes da Torá".
Ao contrário dos outros jovens israelenses, que servem às Forças Armadas durante 36 meses (24 no caso das mulheres), os ultra-ortodoxos desfrutavam, de 1948 até o ano passado, de uma isenção regularizada por lei parlamentar em 2002.
Nove anos depois, a Suprema Corte a considerou discriminatória e exigiu que o governo a reformulasse, um processo que deverá ser concluido nos próximos meses.
A comissão que analisa a questão recomendará ao governo um período de transição de 2013 a 2017 que começaria com o alistamento de apenas 3.300 ultra-ortodoxos, aproximadamente metade dos que deveriam ser recrutados.
Os demais poderão continuar a estudar as escrituras sagradas e terão uma isenção permanente aos 22 anos, o que lhes permitirá trabalhar sem medo de serem recrutados.
O serviço militar dos ultra-ortodoxos foi um dos assuntos mais debatidos nas eleições realizadas em janeiro, nas quais a maioria dos partidos exigiu o fim dessa situação.
Com frases como "O destino dos seus descendentes está em suas mãos", os manifestantes leram hoje versículos do Livro de Salmos para "se proteger" de recomendações que, afirmaram, "ameaçam o futuro de todo o povo de Israel".
O protesto foi convocado por grupos rabínicos ashkenazis (judeus de origem centro-europeia). Os sefarditas e mizrahi (da Espanha medieval e dos países árabes) ficaram à margem.