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Milhares de egípcios participam de campanha

Entre as exigências dos manifestantes, aparece a demissão do ministro do Interior egipício, Mohammed Ibrahim, e a cessação do toque de recolher noturno na cidade

Conflito anterior no Egito: segundo o jornal 'Al-Masri Al Yum', os manifestantes bloquearam temporariamente o edifício do Governo e o da Autoridade Portuária (AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2013 às 16h27.

Cairo - Milhares de pessoas se manifestaram neste domingo na cidade egípcia de Port Said no marco de uma campanha de desobediência civil, convocada pelos torcedores de um time de futebol local em protesto pela falta de justiça após os últimos distúrbios.

Segundo o jornal 'Al-Masri Al Yum', os manifestantes bloquearam temporariamente o edifício do Governo e o da Autoridade Portuária, assim como a via do trem que une Port Said ao Cairo.

Os torcedores do time de futebol Al Masry exigiram a detenção dos policiais envolvidos na morte de manifestantes e o fim da politização do julgamento pelo massacre do estádio de Port Said em fevereiro de 2012.

O ex-jogador do Al Masry, Ibrahim Al Masri, citado pelo jornal 'Al-Ahram', ameaçou com 'uma escalada' nos protestos se não forem cumpridas suas reivindicações.

Entre as exigências dos manifestantes, aparece a demissão do ministro do Interior egipício, Mohammed Ibrahim, e a cessação do toque de recolher noturno na cidade.

Também pedem a nomeação de um juiz independente para presidir a investigação em curso sobre o massacre do estádio e que se considere os falecidos nos distúrbios do mês passado como 'mártires da revolução', para que as famílias sejam compensadas economicamente.

No último mês de janeiro, um tribunal condenou à morte 21 acusados por seu envolvimento na morte de 74 pessoas no estádio de futebol dessa cidade em fevereiro de 2012.

Os parentes dos detidos e os torcedores do Al Masry reagiram então com ira em Port Said e enfrentaram as forças de segurança em choques que terminaram com mais de 30 mortos.

Esses distúrbios levaram o presidente egípcio, Mohammed Mursi, a impor o toque de recolher e o estado de emergência durante 30 dias nas cidades de Port Said, Ismailiya e Suez, medidas que foram ignoradas pela população com novos protestos e depois suavizadas pelos respectivos governadores.

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Cairo - Milhares de pessoas se manifestaram neste domingo na cidade egípcia de Port Said no marco de uma campanha de desobediência civil, convocada pelos torcedores de um time de futebol local em protesto pela falta de justiça após os últimos distúrbios.

Segundo o jornal 'Al-Masri Al Yum', os manifestantes bloquearam temporariamente o edifício do Governo e o da Autoridade Portuária, assim como a via do trem que une Port Said ao Cairo.

Os torcedores do time de futebol Al Masry exigiram a detenção dos policiais envolvidos na morte de manifestantes e o fim da politização do julgamento pelo massacre do estádio de Port Said em fevereiro de 2012.

O ex-jogador do Al Masry, Ibrahim Al Masri, citado pelo jornal 'Al-Ahram', ameaçou com 'uma escalada' nos protestos se não forem cumpridas suas reivindicações.

Entre as exigências dos manifestantes, aparece a demissão do ministro do Interior egipício, Mohammed Ibrahim, e a cessação do toque de recolher noturno na cidade.

Também pedem a nomeação de um juiz independente para presidir a investigação em curso sobre o massacre do estádio e que se considere os falecidos nos distúrbios do mês passado como 'mártires da revolução', para que as famílias sejam compensadas economicamente.

No último mês de janeiro, um tribunal condenou à morte 21 acusados por seu envolvimento na morte de 74 pessoas no estádio de futebol dessa cidade em fevereiro de 2012.

Os parentes dos detidos e os torcedores do Al Masry reagiram então com ira em Port Said e enfrentaram as forças de segurança em choques que terminaram com mais de 30 mortos.

Esses distúrbios levaram o presidente egípcio, Mohammed Mursi, a impor o toque de recolher e o estado de emergência durante 30 dias nas cidades de Port Said, Ismailiya e Suez, medidas que foram ignoradas pela população com novos protestos e depois suavizadas pelos respectivos governadores.

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