Mil pessoas morreram no Iêmen em 2 semanas de bombardeios
Outras 15 mil ficaram feridas desde o início da ofensiva aérea lançada pela coalizão árabe, segundo os houthis
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2015 às 07h37.
Sana - Pelo menos 1.000 pessoas morreram e outras 15 mil ficaram feridas desde o início da ofensiva aérea lançada pela coalizão árabe há duas semanas, informou nesta quinta-feira o porta-voz do Exército do Iêmen leal aos houthis, Sharaf Luqman.
Luqman, que não informou o total de vítimas civis, indicou que entre os mortos há 200 crianças, 40 mulheres - algumas grávidas - e pelo menos 20 idosos.
Os bombardeios destruíram mais de 1.000 casas, de forma parcial ou total, e mais de 100 'instalações vitais', entre elas fábricas, quartéis, aeroportos, pontes, escolas e mesquitas.
Os números abrangem o período compreendido desde o último dia 26 de março, quando nove países árabes, liderados pela Arábia Saudita, declararam guerra ao grupo rebelde depois de os houthis lançarem uma ofensiva contra a cidade de Áden, onde o presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi estava refugiado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou ontem sua estimativa de vítimas no país, um levantamento mais conservador e que foi iniciado em 19 de março, quando os houthis bombardearam o palácio presidencial de Áden.
De acordo com a OMS, pelo menos 643 pessoas morreram e 2.226 ficaram feridas no conflito, que já gerou 600 mil refugiados.
Apesar da intensidade da violência e de nenhum dos dois grupos aceitarem um cessar-fogo humanitário, a ajuda começou a chegar ontem a Áden em duas embarcações das organizações Médicos Sem Fronteiras e Cruz Vermelha, carregados de equipamentos e remédios para atender os feridos.
Sana - Pelo menos 1.000 pessoas morreram e outras 15 mil ficaram feridas desde o início da ofensiva aérea lançada pela coalizão árabe há duas semanas, informou nesta quinta-feira o porta-voz do Exército do Iêmen leal aos houthis, Sharaf Luqman.
Luqman, que não informou o total de vítimas civis, indicou que entre os mortos há 200 crianças, 40 mulheres - algumas grávidas - e pelo menos 20 idosos.
Os bombardeios destruíram mais de 1.000 casas, de forma parcial ou total, e mais de 100 'instalações vitais', entre elas fábricas, quartéis, aeroportos, pontes, escolas e mesquitas.
Os números abrangem o período compreendido desde o último dia 26 de março, quando nove países árabes, liderados pela Arábia Saudita, declararam guerra ao grupo rebelde depois de os houthis lançarem uma ofensiva contra a cidade de Áden, onde o presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi estava refugiado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou ontem sua estimativa de vítimas no país, um levantamento mais conservador e que foi iniciado em 19 de março, quando os houthis bombardearam o palácio presidencial de Áden.
De acordo com a OMS, pelo menos 643 pessoas morreram e 2.226 ficaram feridas no conflito, que já gerou 600 mil refugiados.
Apesar da intensidade da violência e de nenhum dos dois grupos aceitarem um cessar-fogo humanitário, a ajuda começou a chegar ontem a Áden em duas embarcações das organizações Médicos Sem Fronteiras e Cruz Vermelha, carregados de equipamentos e remédios para atender os feridos.