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Mianmar amplia toque de recolher após aumento da violência

A onda de violência sectária deixou 40 mortos e milhares de deslocados na última semana

Foto de arquivo mostro um campo de refugiados em Mianmar: muçulmanos e budistas estão em conflito (Soe Than Win/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 08h38.

Bangcoc - As autoridades de Mianmar impuseram o toque de recolher em três povoações próximas a Yangun para conter a onda de violência sectária que deixou 40 mortos e milhares de deslocados na última semana, informou nesta quarta-feira a imprensa local.

Okpho, Gyobingauk e Minhla, cerca de 200 quilômetros ao norte de Yangun, são as pequenas localidades da divisão de Bago sob o toque de recolher depois dos ataques aos bairros muçulmanos, com a queima de mesquitas, lojas, casas e veículos, publicou hoje o jornal estatal "A Nova Luz de Myanmar".

Nattalin, cerca de 150 quilômetros ao norte de Yangun, é a última cidade afetada pelo surto de violência sectária que, como nos casos anteriores, começou com a chegada, ontem à noite, de pessoas que atacaram a mesquita e outras propriedades da comunidade islâmica.

Primeiro, as autoridades tentaram controlar a situação com o toque de recolher, e depois, com a declaração do estado de exceção em Meiktila, Wandwin, Mahlaing e Thazi, onde começaram os distúrbios.

A onda de violência, que começou por causa de uma discussão entre um comerciante muçulmano e um cliente budista na região de Mandalay, no centro do país, se propagou ao sul nos últimos dias.

No ano passado, a violação e o assassinato de uma menina budista por muçulmanos no estado de Rakhine, no oeste do país, suscitaram outra onda de violência sectária que custou a vida de 163 pessoas e deixou mais de 100 mil deslocados, dos quais grande parte ainda continua em campos de refugiados.

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Nattalin, cerca de 150 quilômetros ao norte de Yangun, é a última cidade afetada pelo surto de violência sectária que, como nos casos anteriores, começou com a chegada, ontem à noite, de pessoas que atacaram a mesquita e outras propriedades da comunidade islâmica.

Primeiro, as autoridades tentaram controlar a situação com o toque de recolher, e depois, com a declaração do estado de exceção em Meiktila, Wandwin, Mahlaing e Thazi, onde começaram os distúrbios.

A onda de violência, que começou por causa de uma discussão entre um comerciante muçulmano e um cliente budista na região de Mandalay, no centro do país, se propagou ao sul nos últimos dias.

No ano passado, a violação e o assassinato de uma menina budista por muçulmanos no estado de Rakhine, no oeste do país, suscitaram outra onda de violência sectária que custou a vida de 163 pessoas e deixou mais de 100 mil deslocados, dos quais grande parte ainda continua em campos de refugiados.

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