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México extradita traficante El Chapo para EUA

Autoridades mexicanas disseram que extradição foi tanto um último presente ao presidente dos EUA, Barack Obama, quanto uma sinalização para Trump

El Chapo, de 59 anos, chegou ao aeroporto MacArthur, em Long Island, em um jato de pequeno porte depois do anoitecer e deixou o local em um comboio de veículos (./Reuters)
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Reuters

Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 08h43.

Cidade Juárez / Nova York - O México extraditou para os Estados Unidos Joaquín "El Chapo" Guzmán, um dos chefes do narcotráfico local, na quinta-feira, véspera da posse de Donald Trump na Presidência dos EUA, encerrando décadas de uma carreira criminosa que incluiu fugas de prisões.

Autoridades mexicanas disseram que o momento da extradição foi tanto um último presente ao presidente dos EUA, Barack Obama, quanto uma sinalização para Trump, que frequentemente tem insultado o México e ameaçado acabar com o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).

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Guzmán, de 59 anos, chegou ao aeroporto MacArthur, em Long Island, em um jato de pequeno porte depois do anoitecer e deixou o local em um comboio de veículos.

Mais tarde, um comboio da polícia que estaria levando o narcotraficante chegou ao Centro Correcional Metropolitano de Manhattan, um centro prisional federal de segurança máxima.

Um porta-voz do Departamento de Justiça dos EUA disse que El Chapo deve comparecer a um tribunal federal no Brooklyn ainda nesta sexta-feira.

Um dos chefes do narcotráfico mais procurados do mundo até ser capturado há um ano, Guzmán escapou de uma penitenciária de segurança máxima na região central do México seis meses antes de ser recapturado por meio de um túnel, em sua segunda fuga de um presídio.

Depois de Guzmán escapar de sua cela por um túnel que tinha uma motocicleta sobre trilhos em julho de 2015, Trump disse no Twitter que "acabaria com ele" como presidente.

A extradição de El Chapo aconteceu após a decisão de um tribunal federal na quinta-feira que rejeitou o recurso legal de seus advogados contra a extradição. A chegada dele aos EUA acontece 16 anos depois de sua primeira fuga de um presídio e afasta os temores de que ele poderia novamente enganar as autoridades mexicanas e escapar novamente.

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